segunda-feira, março 07, 2011

Comprar uma máquina de cortar cabelo foi uma ótima idéia.
No campo da barba vai me ajudar bastante, porque é um saco fazê-la. Agora dá pra deixar sempre num tamanho aceitável e, quando precisar, completo com a gilete. E no campo do cabelo, me trouxe uma diversão. Mas não é tão facil como parece; só ganhei ainda mais respeito pelo ofício cabeleirístico. Mesmo eu sendo muito observador/curioso, eu não sabia como começar (ou terminar o corte), então penseii: cara, o corpo sabe o que faz. O corpo é a máquina mais perfeita do mundo. Então simplesmente coloquei uma música e meio que deixei ela cortar meu cabelo. A música crescia no refrão? A máquina deslizava mais radicalmente. A ponte trazia uma progressão diferente? Trocava o pente da máquina.
O primeiro corte que saiu, de uma playlist de Gangsta Rap, curiosamente foi uma coisa meio asadelta/anos90. Cortei apenas ao redor da orelha pra baixo. Ficou muito legal e se eu tivesse deixado - trend setter como sou - voltaria a ser moda. Aí dois dias depois, resolvi cortar mais. Botei Kanye West e saiu algo meio moicano. Mas foi muito difícil essa, porque é foda segurar o espelho atrás e cortar ao mesmo tempo. Isso durou apenas metade do dia, de noite igualei tudo, porque atrás tava muito maior. Até ia deixar assim, mas resolvi tirar logo e foda-se. It was a slow night.
Da próxima vez vou colocar Andrew WK e ver o que acontece!