sábado, julho 17, 2010

Lembra quando eu e o Belga regulávamos o preço dos churros no Rio de Janeiro? (Ver algum momento de 2002)
Ontem, no Centro, enquanto eu brincava de ir e voltar em 3 prédios diferentes para retirar meu carro do depósito de reboque, resolvi fazer algo que sempre curto fazer quando vou ao centro: comprar amendoim doce. Tem um cara que os vende aqui na esquina da minha casa, mas sei lá, os do centro parecem ser mais gostosos.
Como há muito não comprava, me surpreendi, pois o preço que antigamente era 1-R$0,50 e 3-R$1,00, passou a ser 1-R$0,50, 3-R$1,00 e 7-R$2,00.
Poderia até falar que o preço não mudou e sim que foi criada uma categoria acima, mas po, achei muito maneiro, pois o humano geralmente valoriza as coisas de cima para baixo, então representou um crescimento de dobro+1 num aumento de apenas 1 real. Uma inteligente jogada, que vai estimular o consumo e provavelmente tomar fatia de mercado dos churros.
No aguardo da retaliação da Associação de Churros.

quinta-feira, julho 08, 2010

Outro dia na porta do vizinho tinha uma Época que dizia que agora era oficial: cientistas descobriram a célula não sei o que lá e todo mundo vai viver mais de 100 anos mole, mole. Aí contextualizei com as coisas que vejo e vivo e fiquei pensando o quão curioso é o fato: Nunca tivemos uma vida tão longa quanto a que temos hoje. Nunca tivemos tanta pressa em fazer tantas coisas como hoje em dia.
Não conseguimos parar quietos e aproveitar as coisas. Saborea-las. Talvez porque essa "liberdade" que a longevidade traz vira uma desculpa para a nossa dificuldade em se apegar à coisas e pessoas e também a nossa incapacidade de fazer compromissos. É um ótimo álibi: o mundo é grande, tenho que vê-lo. Turns out que o mundo é uma bosta, não tem muito pra se ver.
Quanto mais tempo temos, mais vontade de fazê-lo passar temos.
Como pode isso, Arnaldo?

quinta-feira, julho 01, 2010

Quem já lê isso aqui há um tempo sabe da minha relação com o McDonalds, um lugar que insiste em me maltratar com serviço e produtos ruins. Mesmo que por algum motivo bizarro onde todas as namoradas que arrumei na minha vida eram fãs do Donaldo, eu sempre evitei comer lá. Ir no McDonalds era sempre um intuito de agradar as patroas em primeira instância e ocasionalmente ganhar um presentinho maneiro do McLanche Feliz para o meu (então) futuro escritório. Isto é, exceto de 4 em 4 anos, quando há Copa do Mundo e a rede de fast food traz os famoso sanduíches da copa.

Desde 2002 eu faço a resenha detalhada de tais sandubas e, claro, não fugi à luta este ano. Os “favoritos”, como foram chamados esse ano – haha EUA favorito, yeah, right – eram: Espanha, Argentina, Brasil, França, Eua, Italia e Alemanha. Esse ano não vai ser detalhado um a um. Vou fazer mais en pasant, ok?

Talvez fazendo um paralelo à tendência do jogo de futebol hoje em dia – de novo: yeah, right – não havia uma estrela super destacada este ano; a força estava no conjunto. O conjunto foi bem honesto, um time entrosado, sem brilho, mas que pode ser campeão a La Dunga por não pecar pelo excesso de novidade nem de repetição. Pra ser mais específico, acho que podemos desenhar o “range” deste cardápio com Mc Espanha numa ponta, Mc Eua na outra e todos os outros no meio. O primeiro é o excesso de novidade. What were they thinking?! Filé de merluzo empanado com molho de alcaparra?!?! Não tem gosto de sanduíche e o gosto que tem é muito... ruim.

Complicaram demais, ou era home run ou era garbage. Foi garbage. E o McEua é o excesso de de repetição. Sério, o McDonalds tem uma visão estereotipada de sua pátria-mãe (ou então são bem humildes quanto à sua...”simplicidade”). Todo McEua até hoje foi mais ou menos a mesma coisa: uma variação de hamburger monstro ou rib com molho barbecue (sempre!) e de vez em quando uma folha pra dizer que não são muito bagaceiros. Sinceramente, nem me dei ao trabalho de comer este. Sempre tem um que deixo de fora, né?

Os do meio são notas complementares, sandubas seguros, nada muito invencionice, tampouco mais do mesmo, de maneira que aí fica do gosto de cada um. Li por exemplo o Gregorio Duvivier dizer que o Mc Italia era show d ebola. Tendo a acreditar que era só para fins da piada que vinha junto com o twit dele, porque achei o sanduba bem fraco. Preferia morrer comendo-o do que o McEspanha, sem dúvida!, mas é que não tem gosto de sanduíche também. É um polpetone entre dois pães. Isso não é o suficiente para chamar de sanduíche. O McItalia de 2002 continua sendo o melhor McItalia da história. No duelo Brasil x Argentina, deu Argentina. Mas hold on galera da modinha “viva Argentina, fuck Brasil-Dunga”! O Mc Brasil é o melhor da série até hoje. Tudo bem, a concorrência não era forte...lembremos que o primeiro McBrasil era de hamburger de calabresa!!! De qualquer forma o desta edição era um sanduíche de pernil... achei interessante o conceito, pois remete aos sandubas de pernil servidos em estádios brasileiros. Legal! Na primeira mordida pensei “uau, é bom”. Na quarta já estava meio enjoativo e nisso perdeu pro Argentino, que traz o gostinho de churrasco bom o tempo todo. O McBrasil, no entanto, parece mais de verdade. Acho que era só equalizar o molho (tem um toque meio rose) melhor afim de deixá-lo menos enjoativo.

O McFrança continua a ser o melhor. Eles podem alternar boas e más atuações no campo, mas no McDonalds são sempre campeões. Um que sempre tem crescido, com um conjunto sempre forte é o McAlemanha. Este ano eles repetiram o salsichão (bola dentro!) e só mudaram o queijo e a salada. Um sanduíche muito forte, elegante e merecedor de ficar fixo no cardápio. Só perdeu no desempate porque...você que leu os outros anos sabe porque... PÃO BOLA!!!

Vamos falar sobre isso: McDonalds, a grande graça disso tudo é o pão bola, bolas! Este ano, RIDICULO, só tinha UM sanduíche de pão bola!! Por algum motivo inexplicável a maioria era o pão do supreme. Por que? O que tem a ver com a copa?! Pare! Queremos pão bola! Futebol!
Em tempo, não vou falar de preço, o quanto valia etc. porque hoje em dia os preços do McDonalds são absurdos e não fazem o menor sentido. Então é isso.
Até daqui a 4 anos!