domingo, julho 25, 2004

O inquestionável é sempre o principal suspeito.
A morte transforma vidas em seu leito.
O campeão deste ano, no próximo será perdedor
e voltará no outro ano, por ser um competidor.
Pois sempre após a queda vem a ascenção
e sempre depois de um laço a desunião.
Para toda ação há reação
e para toda rima há uma prima.
Para todo caminho há um desvio.
Para o medo do que vem pela frente
sempre há a curiosidade da gente.
Para toda concepção de mal há a do bem.

Insistimos em rimar o amor com a dor;
talvez por isso, que mediante um compromisso
nunca há uma equivalência.
Ora é riqueza, ora é falência.
Sendo tão estático quanto um avião
uma de nossas maiores dádivas deve ser a adaptação.

Reparou que sempre faço um poeminha por ano? 

sábado, julho 24, 2004

d-_-b Elliot Smith - Waltz #1
Essa música devia estar na (ótima) trilha sonora do filme abaixo.
"Tudo a ver" - pensei eu primeiramente, como sempre em minha vida, pela atmosfera musical desta canção, tendo em vista que eu tendo a não dar tanta atenção à parte lírica escrita quanto à sonora. No entanto com Smith eu pareço me interessar mais e dispensando mais obsersavação nesta canção em particular faço paralelos alguns com o filmete.
Que talento esse cara, que perda.

sexta-feira, julho 23, 2004

Caralho, bizarro, sério mesmo; Eternal sunshine of a spotless mind é tipo o Romeu e Julieta da contemporaneidade.
Ask me how


segunda-feira, julho 19, 2004

Ufa.
Remetendo ao penúltimo post ainda, a pior coisa que tem, então, é a falsa responsabilidade. Causa-me muito sei lá o quê. Você sabe o que isso pode trazer; faz e ainda reclama do outcome!?!? Enoja. Sabendo de tudo, você "arca" com as consequências? Porra nenhuma. E ainda acha que o problema é dos outros. Inevitável a lei de toda ação ter reação; e você estar fazendo alguma coisa errada vai ser espelhada em algum lugar. E se for numa pessoa com a qual você se importa? Você se importa mesmo? De verdade? Pois se importasse, não o fazia. Como disse, responsável para consigo mesmo individualmente e coletivamente, já que um coletivo é composto de indivíduos.  E vocês "sabem" quem são. Sabem o que isso vai fazer com vocês e falam "ah, o problema é meu",  porém tenho uma novidade: você está aqui? Eu estou te vendo? Então tanto eu como você somos parte do problema. É real. As coisas são muito mais reais do que todos imaginam e precisa-se enxergar isso.
E pra mim vocês não tem a menor moral pra falar nada, que eu deixe bem claro. Valorizar isso? Essa tal escapatória é na verdade afundar no problema. Tudo que é usado como meio de identidade é escroto. Tipo, nego começa a ter banda e é tudo banda banda banda. Vira viado e é super viado sabe? Foda-se se o cara é bonito, tem que pegar e ser lassivo pra caralho. Se veste super viadão e fala igual a mulher: você tá se tornando o que os homens gays não querem que você seja-> MULHER!
Usar coisas naturais, que deveriam ser 'opções' ou o que for como meio de identidade é escroto, anti-ético e irresponsável. Essa amizade toda que se faz por trás disso também é vergonhosa, puta que pariu. Aos poucos se reunem ao redor disso e o que vocês fazem? Sério, não ficam com vergonha da situação? Nossa, como eu pulei de um assunto pra outro!
Entretanto, voltando, falsa responsabilidade (que pensando bem até tem a ver com o que acabei de falar) é a pior na minha opinião. Não me decidi se iguala a irresponsabilidade ou chamo de ameaça. E é também impressionante como em tão pouco tempo eu enxerguei tão adiante quanto o que diz respeito a mim mesmo em relação à mim e aos outros.  Não uso amadureci porque sempre dão uma conotação caída pra palavra, tipo "olha eu aparecendo por ser ou me achar mais desenvolvido". Acho que finalmente, faltando dois meses pro meu vigésimo aniversário, a idade adulta chegou. E não há nada de ruim nisso, prismem o positivo. Não é Polianar, é só parar de valorizar seus problemas, pois reclamar não vai te levar muito pra frente. As ferramentas pra ser feliz estão aí. É só usá-las.
Ver primeira linha

domingo, julho 18, 2004

*com palitos na sobrancelha*
Oi, meu nome é Dudu, sou ex-ator da Globo e vim te dar muita sorte e tenho pedrinhas de metal dentro de cada dedo que possuem uma pequena força magnética.
*cumprimenta a todos*

segunda-feira, julho 05, 2004

Chega uma hora na vida que você percebe que você não é tão responsável como deveria. Ou que sua responsabilidade agora deve passar para um próximo nível.
Coming of age ou o que seja. É um nervoso inacabável. Sente-se uma ansiedade imensa e inexplicável, já que você não está esperando ou ansiando por alguma coisa específica. Espera torcendo para que o tempo passe, a angústia diminua e confirme que aquilo era só preocupação boba. Gostaria só de viver sem preocupações, apreciando a vida. Não é nem o caso de reclamar de não poder realizar nossas vontades à vontade. É o fato de você saber que não pode ser assim; que não só é o jeito como você deve se portar por sua saúde física e mental - individual e coletivamente falando - é o jeito como você deve se portar porque é a coisa certa.
Os erros que a gente for cometer a gente vai pagar eternamente e nunca conseguiremos redenção, porque erros não se consertam. Como fazer então para se redimir ou não ter que pagar pelos erros? A busca pela redenção é eterna e nunca há o troféu de "Uhu, se safou, amigão!". O seu "prêmio" é estar sempre buscando fazer o que é certo. E para não ter que pagar pelos erros? Não cometê-los. Só isso e mais nada.
Não pedirei perdão, Artur. Feliz Aniversário: 2 anos, 237 posts, 20k visitas.