domingo, abril 30, 2006

Parando pra pensar achei genial essa parada do Orkut criar uma espécie de counter no profile de seus usuários. É uma espécie de demonstração 'in your face' para os usuários de que eles são ridículos de ficar bisbilhotando a vida dos outros e, ao invés de assumir suas paixões e desafetos, usam como uma arma de forma hipócrita e egocêntrica.
Lendo o depoimento de uma pessoa à reportagem da VEJA (3 de maio, 2006) eu engasguei de rir no vômito que eu queria estar expelindo. "Tinha passado o dia examinando o perfil das minhas inimigas. Saber que perco o tempo com a vida delas é mostrar que me importo." Esta pessoa supracitada tem, supostamente, 24 anos. Duas décadas e quatro anos de vida. Taí uma que vai ficar velha antes de ficar sábia.
Mas a boçalidade, como de costume, superou e engoliu isso tudo. Transformou e incorporou. Virou parte da brincadeira. Tornou-se motivo pra criar mais 100 comunidades "Eu odeio ___" e "Eu amo ____", criar perfil falso pra poder fuxicar e até uma comunidade-serviço onde arruma-se cúmplices para apagar sua covardia ao não assumir seus atos, chamada "Precisa-se de 5 fakes" - pois o counter só mostra as 5 últimas visitas.
A reportagem bem titulada de "Emergência nacional" mais sutilmente caçoa dessa realidade virtual e quem a escreve provavelmente tornou pauta por viver a situação. Eu só desprezo o Orkut mesmo. Não o programa, mas o jeito como é usado. Tá na hora de acabar isso. Não precisamos de mais hipocrisia e falta de caráter e coragem, mesmo que seja virtual. Assuma o que você faz. Seja respeitoso. Não fale só por falar.
Você pode me chamar de amargo.

quinta-feira, abril 27, 2006

Entrei no mundo verde com a minha mãe para comprar um ovo de páscoa talento (aponte o que não há de errado nessa frase). Chegando lá com meus olhos de dedos, comecei a passear pelas pratileiras, pessoas e produtos. De repente, no balcão, notei um pacotinho que dizia "Fedorentinhos". "O que diabos é isso?" - me perguntei em voz alta. A caixa disse que eram bonequinhos. "E o que eles fazem?". "Fedem. Muito". Eu cherei e atestei; quase chorei, pois ao encostar com o dedo o odor o resto do dia passou a me acompanhar. "E as pessoas compram isso?" - retomei. "Sim, bastante". "Mas qual o sentido? Elas gastam dinheiro delas pra comprar um lance que fede?". "Sim, onde o mundo vai parar, né?".
Um dia desses

quinta-feira, abril 13, 2006

http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,AA1176379-5187,00.html
Segundo esta matéria, o seguro do Ronaldinho Gaúcho vale 30 milhões, mais caro do que a taça da Copa do Mundo.
Po, então nem precisa ser campeão, né? Bora levantar o Ronaldinho e pronto!

quarta-feira, abril 12, 2006

Que divertudo! O imdb atualizou meu perfil, agora tem uns "você decide" lá.
Mas esqueceram de dois, um em 92 outro em 94 (provavelmente).
É isso aí...Rumo ao Pan!