sexta-feira, agosto 20, 2004

Há pouco minha mãe contava sobre um primo cujo à mim a existência nunca havia sido revelada. Este parente semi distante - 2º grau - é um gênio, diz mamãe.
Gênio mesmo; domina 12 idiomas, tendo inclusive inventado um, mora fora, leciona, casou-se com outra gênia, deve ser excêntrico e o escambau. Segundo a fofoquinha, ele teve um filho agora e sua esposa recusou-se tê-lo na Holanda, onde ambos moram. Disse não confiar na medicina dos países baixos. Acho estranho, eles deveriam ser especialistas nessa "area", certo? Enfim, passando a piadinha, ela resolveu realizar o parto na Ucrânia e aí está presa lá, pois o governo considera o bebê um cidadão ucraniano e não sei o que mais. Só contei isso por ser bem pitoresco, não é o que quero focar.
O fato é que alguém da minha família é um gênio. Não é da lâmpada e não é a minha avó que acha...é de fato reconhecido mundialmente como alguém muito especial. E desde infante, o que parece ser uma norma quando neste assunto.
Você entende onde estou querendo chegar agora?
Saber que alguém tão próximo de você é um gênio, significa que você nunca será um gênio. Nem as próximas gerações. Não pode...é regra universal! Isto pode ser um pouco óbvio para quem vê você com 20 anos do jeito que eu sou, mas poxa, a esperança nunca se entrega, né? Sempre há um expectativa de de repente as idéias aflorar e o mundo encontrar com você. Eu continuo estudando bastante, tentando ainda aprender como se fazem sementes para poder plantá-las e se o mundo não me encontrou, eu pelo menos me encontrei, pessoalmente. Será que dá pra fazer os dois ou você tem de escolher entre um e outro. Eu sempre questionei que a felicidade do ignorante talvez não devesse ser quebrada pela verdade ou o que fosse. Afinal, se todos estivessem felizes, o que há de errado nisso? No entanto, o que é felicidade? Contento-me na condição de base. Se é o necessário para haver um expoente...acredito em unidade, acredito em papéis.
Acredito em número primo