quinta-feira, maio 29, 2003

Um tempo atrás o Fábio Baiano "fez" um gol de placa. Eu digo "fez", porque embora a placa tenha sido pra ele, não foi ele quem fez o gol. Após dar uma chaleira (aquele golpe que todo mundo quando tá com uma bola quer fazer...bota a bola entre as pernas, gira elas no eixo fazendo com que a bola suba por de trás de você mesmo parando em sua frente) em movimento driblando, assim, um adversário ele continuou ali na quina da área, chutou na direção da área e alguém fez o gol "cabeceando" ou pegando um rebote, não lembro. Enfim...Fábio Baiano(na época no Grêmio)fez toda a jogada incrível e merecidamente ganhou uma placa, na qual exaltava a grande jogada do gol do fulano.
Eu imagino que isso deva afetar o cara de alguma maneira, né? Ainda mais Fábio Baiano, um cara que...bom...digamos que ele não é o Maradona. O que ele fez foi realmente inacreditável e se existisse justiça ele fazia o gol. Diabos! Se eu fosse o goleiro na hora eu saía do gol correndo e deixava ele fazer o gol, pois já tinha feito tudo aquilo...ficar sem fazer o gol nem seria maneiro.
Assistindo as últimas partidas do Flamengo(ao qual Fábio Baiano voltou a servir)tenho reparado que realmente isso mexeu com ele. Agora Baiano tenta de qualquer jeito fazer um gol memorável. Teve um dia que ele saíu driblando meio time, deu quase pra ouvir o pensamento dele:
"Opa...2...3...4, ui! esse foi por baixo das pernas...tá na hora! Aqui vou eu! Maldito cara que fez o gol! Vou dar uma chaleira naquele e empurrar pro gol de suvaco! Ninguém vai se esquecer!"
Mas a triste verdade, meninos e meninas, é que um momento nunca se repete.
E esse foi o ensinamento de hoje