terça-feira, maio 20, 2014

Por um lado, considero minha opinião cara de mais pra ficar franqueando por aí e estou tão seguro dela que não preciso tentar te convencer da mesma. Ela me basta. Por outro lado... minha opinião é apenas uma opinião. Não tenho pretensão de julgá-la mais importante que a de outrém. Mas se pedem... tenho que dá-la, não é? E se a valorizam como eu; como fica?
Entra a velha briga entre Omitir e Mentir...e é muito complicado porque a omissão sempre é o melhor caminho, certo? Sim, porque, diferente desses filmes no qual o cara é obrigado a dizer a verdade, ser honesto não significa falar tudo o que vem a cabeça. Então existe a auto-preservação e preservação de terceiros também. Só que a omissão só existe na falha do interlocutor, de não perguntar algo que ele não sabe. Aí é fair game. Quase sonso. "Você não perguntou..."
Mas e quando é uma questão de sim ou não? Gostou ou não?
Você mente em nome da "governabilidade"? E o peso na consciência eterno de ter traído a si próprio (e à pessoa também, em segunda instância) privando ambos da sua real opinião quando na verdade escolhe esse caminho exatamente para que a pessoa se sinta bem?
A vida adulta não é fácil, jovem cristão. Cheia de cores muito doidas. Tem situações que você simplesmente não pode vencer.