Acho engraçadão como nesse "My Own" da MTV sempre se escolhe as candidatas mais nada a ver com a pessoa "desejada". O cara vai para escolher uma Avril Lavigne e sai com uma Pamela Anderson. Prova de que os conceitos de beleza da sociedade, mesmo que diversificados através do tempo, ainda estão sujeitos aos campeões de massa. E descaradamente, né? O mais engraçado são os caras justificando a escolha "é a nova Avril! Versão loira!"
Não é como se caso fosse a escolhida a mais próxima o programa valesse a pena, mas eu também não escrevi essa frase direito, então bora encerrar o post aqui; afinal eu sentei para escrever um post maneiro e acabou saindo este.
As vezes a gente tenta uma coisa e sai outra mesmo.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Hoje deu maior saudades de você, artur.
Minha ausência só se explica pela minha falta do que falar.
Aí resolvi fazer meu post anual sobre o verão, mas ficou muito fraco em comparação aos de outros anos, então vou recorrer a outro constante aqui: música.
Música é algo divino. Seja rebuscado ou não. Nietzsche e Schopenhauer tavam certos. Arte é o lance. É a única salvação e a música é a mais fina das artes. É um exercício de alcançar conscientemente o inconsciente - daí tanta gente se drogando pra compôr e consequentemente perdendo metade da graça. É uma comunicação entre o emanente e o imanente na busca pela sabedoria. (E taí tudo que absorvi sobre filosofia!)
Sobre a constante acusação de que eu sou "indie" por parte de diversos amigos e enchendo meu ipod de canções (sim, me rendi) comecei a pensar um lance que eu já sabia; na verdade só confirmei.
Isso é uma carta de amor ao Stellabella.
É fácil a melhor banda da cena indie carioca(wow! cena indie! pqp!)que, gostando ou não, fui parte atuante no começo dos anos 00. Não era e nem é a banda mais preparada para 'estourar' (grande merdas, aliás), não é a banda com amigos mais próximos, não é a banda que mais ouvi, mas é fácil a melhor. Mesmo com a repaginação feita por eles no som - por mim nem precisava, já tava show - as músicas se mantiveram. Paquito, digo, Pacto é uma das canções mais belas forjadas pelo underground que conheço. Junto com "Manhattan" do Clarim Diário. I'm a sucker for pretty things. Acho que a banda toda é fechadinha em cima de suas canções. Ta tudo a serviço delas e é por tal medida que funciona tão bem o lance todo.
Odeio não conseguir botar no papel tudo que eu acho dessa banda e de mil outras coisas; sintoma de minha inabilidade para compôr e ser músico/criativo, pois é um parto para mim esta busca da materialização do imaterial. Tendo dito isso, amigos que nem leêm isso; vocês são eternos e são os únicos com mais de 30 anos que deixo continuar tendo banda sem implicar, pois sei que seu alvo é justo e o modo como fazem isso é o certo. (substitua alvo por fim e modo como fazem isso por meio e terás uma festa!)
Aguardo ansiosamente por encontrar sem querer de novo um de vocês no Outback do NYCC e tentar expressar um pouco disso pessoalmente. Provavelmente vou me enrolar que nem fiz aqui, mas sai algo.
Nem que seja um "Valeu, Obrigado"
Minha ausência só se explica pela minha falta do que falar.
Aí resolvi fazer meu post anual sobre o verão, mas ficou muito fraco em comparação aos de outros anos, então vou recorrer a outro constante aqui: música.
Música é algo divino. Seja rebuscado ou não. Nietzsche e Schopenhauer tavam certos. Arte é o lance. É a única salvação e a música é a mais fina das artes. É um exercício de alcançar conscientemente o inconsciente - daí tanta gente se drogando pra compôr e consequentemente perdendo metade da graça. É uma comunicação entre o emanente e o imanente na busca pela sabedoria. (E taí tudo que absorvi sobre filosofia!)
Sobre a constante acusação de que eu sou "indie" por parte de diversos amigos e enchendo meu ipod de canções (sim, me rendi) comecei a pensar um lance que eu já sabia; na verdade só confirmei.
Isso é uma carta de amor ao Stellabella.
É fácil a melhor banda da cena indie carioca(wow! cena indie! pqp!)que, gostando ou não, fui parte atuante no começo dos anos 00. Não era e nem é a banda mais preparada para 'estourar' (grande merdas, aliás), não é a banda com amigos mais próximos, não é a banda que mais ouvi, mas é fácil a melhor. Mesmo com a repaginação feita por eles no som - por mim nem precisava, já tava show - as músicas se mantiveram. Paquito, digo, Pacto é uma das canções mais belas forjadas pelo underground que conheço. Junto com "Manhattan" do Clarim Diário. I'm a sucker for pretty things. Acho que a banda toda é fechadinha em cima de suas canções. Ta tudo a serviço delas e é por tal medida que funciona tão bem o lance todo.
Odeio não conseguir botar no papel tudo que eu acho dessa banda e de mil outras coisas; sintoma de minha inabilidade para compôr e ser músico/criativo, pois é um parto para mim esta busca da materialização do imaterial. Tendo dito isso, amigos que nem leêm isso; vocês são eternos e são os únicos com mais de 30 anos que deixo continuar tendo banda sem implicar, pois sei que seu alvo é justo e o modo como fazem isso é o certo. (substitua alvo por fim e modo como fazem isso por meio e terás uma festa!)
Aguardo ansiosamente por encontrar sem querer de novo um de vocês no Outback do NYCC e tentar expressar um pouco disso pessoalmente. Provavelmente vou me enrolar que nem fiz aqui, mas sai algo.
Nem que seja um "Valeu, Obrigado"
terça-feira, dezembro 12, 2006
Sinal de que estou ficando velho: to curtindo uma sopinha!
Caído.
Caído.
domingo, novembro 12, 2006
"Por 24h, país tem seu 1° presidente comunista
Aldo Rebelo comanda o Brasil até Lula voltar de viagem à Venezuela"
tá, tipo, é muito verdade; mas qual foi a dessa manchete?!
Aldo Rebelo comanda o Brasil até Lula voltar de viagem à Venezuela"
da globo.com
tá, tipo, é muito verdade; mas qual foi a dessa manchete?!
terça-feira, novembro 07, 2006
Com um certo atraso, fui ver Little Miss Sunshine.
Maneiro saber que é isso que Jonathan Dayton e Valerie Faris estão fazendo.
Maneiro saber que é isso que Jonathan Dayton e Valerie Faris estão fazendo.
segunda-feira, outubro 30, 2006
Rápida análise dos jornais um dia após a eleição.
JB fez o papel de derrotado conformado, porém de olho. "Lula promete primeiro mundo" - aliás não entendi isso; é bom que ele saiba o que está falando, pois a eleição já passou. Ele não precisa mais fazer promessas, já tá eleito. É bom que realize este feito impossível. Acho que ele é muit ingênuo de falar isso e, coitado, acaba acreditando de verdade nisso. Mas enfim, prove-me errado, ficarei felizão.
O Dia pirou no cabeção e comemorou descaradamente o resultado - ou jogou pra torcida, né? "O povo não é bobo e elege Lula de novo". OGlobo, como sempre com seu caráter oficialista.
Achei bem engraçado como os jornais que supostamente são os mais sensacionalistas, populares etc. foram os mais comedidos e, ao meu ver, corretos enquanto veículos impressos: os vespertinos Meia-Hora e Expresso.
Enfim, só para dar mais corpo ao mês de outubro.
JB fez o papel de derrotado conformado, porém de olho. "Lula promete primeiro mundo" - aliás não entendi isso; é bom que ele saiba o que está falando, pois a eleição já passou. Ele não precisa mais fazer promessas, já tá eleito. É bom que realize este feito impossível. Acho que ele é muit ingênuo de falar isso e, coitado, acaba acreditando de verdade nisso. Mas enfim, prove-me errado, ficarei felizão.
O Dia pirou no cabeção e comemorou descaradamente o resultado - ou jogou pra torcida, né? "O povo não é bobo e elege Lula de novo". OGlobo, como sempre com seu caráter oficialista.
Achei bem engraçado como os jornais que supostamente são os mais sensacionalistas, populares etc. foram os mais comedidos e, ao meu ver, corretos enquanto veículos impressos: os vespertinos Meia-Hora e Expresso.
Enfim, só para dar mais corpo ao mês de outubro.
sábado, outubro 21, 2006
A gente é treinado pra dizer não, né?
Hoje lá na Praça XV um cara me pediu um pastel e eu falei logo que não, mas eu queria e podia ter dado...falei por ser o standard, sem querer e aí já era tarde demais.
Hoje lá na Praça XV um cara me pediu um pastel e eu falei logo que não, mas eu queria e podia ter dado...falei por ser o standard, sem querer e aí já era tarde demais.
quarta-feira, outubro 11, 2006
Ouçam essa!
Fico sabendo que chegou na casa da minha avó, meu antigo domicílio, um envelope da Rede Globo. Fiquei encucado com o que poderia ser, meu maior chute era uma carta deles, algo do tipo
"E aí, Dudu? O que tem feito, caras? Nunca mais nos falamos...enfim, escreva-nos de volta, bora combinar de ver um cineminha e tal...
forte abraço,
Rede Globo"
Aí, mais tarde, no Garcia & Rodrigues, no jantar de aniversário do meu tio, peguei o envelope com vovó e era de fato uma carta. Sendo realista, pensei: "bom, deve ser uma carta das antigas que ficou lá e eles finalmente vão se livrar dela".
Mas olhei o selo e contava ser de 26 de Agosto de 2006! Espantei-me! Para "Amigo Eduardo Caldas" com remetente XXXXX de Valença-RJ.
Abri a carta e dentro havia apenas um pequeno pedaço de papel com os dizeres:
"Amigo Eduardo Caldas, Parabenizo-o por seu trabalho em "Felicidade". Você é ótimo ator! Se possível, me mande uma foto autografada. Um abraço do Amigo XXXX"
Poxa, obrigado 15 anos depois!
Fiquei pensando o que o fez escrever e enviar isso em 2006: será que tem fuso horário muito grande em Valença e Felicidade tá bombando agora lá? Ou então tava de bobs na aula e lembrou daquele garotinho da novela e falou "vou escrever para que ele se sinta apreciado"?
De qualquer jeito, valeu pela lembrança! hehe mas po, eu nem tenho foto autografada, até tinha umas fotos antigamente, mas dei pra amigos de brincadeira - pois ninguém nunca se interessou por elas. Apesar de toda a minha fama, nunca foi desse tipo, internet não existia e tal... recebi umas 10 cartas, no máximo, em 10 anos como ator.
Então, sei lá...o que faço, amigo(s)?
(até que enfim um post grandinho, né?)
Fico sabendo que chegou na casa da minha avó, meu antigo domicílio, um envelope da Rede Globo. Fiquei encucado com o que poderia ser, meu maior chute era uma carta deles, algo do tipo
"E aí, Dudu? O que tem feito, caras? Nunca mais nos falamos...enfim, escreva-nos de volta, bora combinar de ver um cineminha e tal...
forte abraço,
Rede Globo"
Aí, mais tarde, no Garcia & Rodrigues, no jantar de aniversário do meu tio, peguei o envelope com vovó e era de fato uma carta. Sendo realista, pensei: "bom, deve ser uma carta das antigas que ficou lá e eles finalmente vão se livrar dela".
Mas olhei o selo e contava ser de 26 de Agosto de 2006! Espantei-me! Para "Amigo Eduardo Caldas" com remetente XXXXX de Valença-RJ.
Abri a carta e dentro havia apenas um pequeno pedaço de papel com os dizeres:
"Amigo Eduardo Caldas, Parabenizo-o por seu trabalho em "Felicidade". Você é ótimo ator! Se possível, me mande uma foto autografada. Um abraço do Amigo XXXX"
Poxa, obrigado 15 anos depois!
Fiquei pensando o que o fez escrever e enviar isso em 2006: será que tem fuso horário muito grande em Valença e Felicidade tá bombando agora lá? Ou então tava de bobs na aula e lembrou daquele garotinho da novela e falou "vou escrever para que ele se sinta apreciado"?
De qualquer jeito, valeu pela lembrança! hehe mas po, eu nem tenho foto autografada, até tinha umas fotos antigamente, mas dei pra amigos de brincadeira - pois ninguém nunca se interessou por elas. Apesar de toda a minha fama, nunca foi desse tipo, internet não existia e tal... recebi umas 10 cartas, no máximo, em 10 anos como ator.
Então, sei lá...o que faço, amigo(s)?
(até que enfim um post grandinho, né?)
terça-feira, outubro 10, 2006
Não dá pra levar a sério essa manchete né?
"Rebelião na Casa de Detenção Urso Panda"
"Rebelião na Casa de Detenção Urso Panda"
segunda-feira, outubro 02, 2006
Que engraçado. Lá nos EUA vai estrear um filme chamado "Man of the year".
sexta-feira, setembro 22, 2006
Irado o primeiro episódio da 3ªtemporada de Grey'a Anatomy que acabei de ver pela ABC.
Fiquei feliz que a Izzie continua, pois tinha ouvido que ela ia sair.
O próximo vai ser mais interessante
Fiquei feliz que a Izzie continua, pois tinha ouvido que ela ia sair.
O próximo vai ser mais interessante
quarta-feira, setembro 20, 2006
Da série: Odeio quem fala "dá série"
Por que diabos a Hershey's tem o chocolate "Cookies n' Creme" e não "Cookies n' Cream" ou "Cookies e Creme"?
Por que diabos a Hershey's tem o chocolate "Cookies n' Creme" e não "Cookies n' Cream" ou "Cookies e Creme"?
domingo, setembro 10, 2006
sexta-feira, setembro 01, 2006
O Romário saiu do Vasco pra jogar no Miami FC e com isso levou um pouco do espírito cruzmaltino para o clube da Florida.
Qual o nome do filme?
Qual o nome do filme?
quinta-feira, agosto 24, 2006
Conquistei o impressionante/assustador feito de ter visto todos o jogos realizados pelo Fluminense no estádio Mario Filho (Maracanã) na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Excetuando os 3 clássicos.
Saldo: 3 vitórias, 2 empates, 2 derrotas. Quase R$50 gastos só de ingresso e ainda tem alguns transportes e comidas aqui e ali.
Esforçar-me-ei para não ir no returno, preciso economizar um pouco.
Já a Copa Sul Americana...
Saldo: 3 vitórias, 2 empates, 2 derrotas. Quase R$50 gastos só de ingresso e ainda tem alguns transportes e comidas aqui e ali.
Esforçar-me-ei para não ir no returno, preciso economizar um pouco.
Já a Copa Sul Americana...
segunda-feira, agosto 14, 2006
Ha!
Pode me chamar de Joaquim Ferreira dos Santos.
Mas tava errada a informação: ele não tava usando uma camisa branca e sim amarela! Escrito "Berkeley, USA".
Vai ver quem deu a info era daltônico
Pode me chamar de Joaquim Ferreira dos Santos.
Mas tava errada a informação: ele não tava usando uma camisa branca e sim amarela! Escrito "Berkeley, USA".
Vai ver quem deu a info era daltônico
quarta-feira, agosto 09, 2006
Hoje, no consulado dos EUA, encontrei o Rodrigo Santoro tirando seu visto para trabalhar em Lost. Cocei-me pra não perguntar se ele ia ser um "other", pois, como é sabido por todos, sou adepto da spoiler free diet.
O mais engraçado é que ele tava lendo uma Sci-Fi Magazine que trazia como matéria de capa: Lost. Devia tá fazendo dever de casa, se familiarizando com os nomes etc.
Digno de coluna "Gente boa"
O mais engraçado é que ele tava lendo uma Sci-Fi Magazine que trazia como matéria de capa: Lost. Devia tá fazendo dever de casa, se familiarizando com os nomes etc.
Digno de coluna "Gente boa"
domingo, julho 30, 2006
Findo o "Ídolos", sinto-me a vontade para fazer meus reclames quanto a versão tupiniquim de "American Idol". Bom, primeiro quero dizer que, diferente da maioria, não tenho problemas com os jurados. Nego quer o que? Clone do Simon, Randy e Paula? Não dá. I'm ok with them. Também não tenho problema com o nível dos candidatos. Quero lembrar que para cada Elliott Yamin tem três Carrie Underwoods e que a tendência - que deve se repetir na versão brasileira - é de a cada temporada afunilar e entrar os melhores dos melhores.
O que pra mim tá muito errado passa mais pelo jeitinho brasileiro embuído ao reality show. Ta faltando uma outra espécie de "profissionalismo", mais pragmático americano mesmo, já que em termos de logística e estrutura o programa deu um banho e fez tudo certinho, copiando o irmão mais velho(ha! Big Brother!).
Por exemplo: galera, NÃO rola da apresentadora chorar quando os caras vão embora! Não é ético, é constrangedor e não faz sentido também. Os jurados podem se emocionar, o apresentador não. No último episódio, esta 'intimidade' chegou ao ponto de Leandro, o vencedor da primeira edição, cantar pela primeira vez seu (até então) inédito primeiro single e aí rola uma tomada dele junto à apresentadora que cantava junto, sabendo de cór a letra. Não pode, cara! Não é brincadeira, camaradagem; é um trabalho no qual ela tem que ao máximo ser o pilar da sobriedade e imparcialidade. Uma outra coisa menor é o fato de quando os caras se despedem da competição irem abraçar a equipe que fica mimicando uns "to contigo, irmão", "tu é o cara" e "brigado por tudo".
Estes são problemas de direção e ao meu ver se solucionam facilmente. Simplesmente dê a ordem para os apresentadores se retirarem do palco quando rolam as apresentações. Até por ordem de poder dar direções para eles sobre tempo e lalala. E não custa nada falar com os próprios participantes e equipe pra deixar a confraternização para depois.
Como diretor, também daria a ordem expressa de os candidatos ouvirem as críticas e depois voltarem calados para a mini entrevista com os apresentadores. Não da pra eles ficarem "Valeu, PavunA! Brasil! Amo vocês!".
O fato dos dois apresentadores serem retardados a gente releva, pois parece que aqui no nosso país ta virando pré-requisito (a MTV então...) e reparei que eles eram hopeless quando do episódio onde a tal da Ligia quase bateu numa candidata a ídala falando "não chora! Ídolo não chora!". Por último, tem a questão de sermos tão pobrinhos. Não sei se isso dá pra ser consertado, mas vamos lá. Na grande final, os apresentadores anunciam uma "grande surpresa" para os finalistas Lucas e Leandro. "É um super laptop do Carrefour!". Os representantes da rede de supermercado entram no palco e dizem estar felizes de participar do evento e os dois aspirantes a ídolo estão genuinamente felizes! Mais tarde tem o prêmio "Seda despenteia" anunciado com pompa e música e iluminação para Osnir, terceiro lugar da competição. É...um... "super convite pra conhecer Zezé de Camargo e Luciano!"
Cara, não é Gugu, sabe?
O que pra mim tá muito errado passa mais pelo jeitinho brasileiro embuído ao reality show. Ta faltando uma outra espécie de "profissionalismo", mais pragmático americano mesmo, já que em termos de logística e estrutura o programa deu um banho e fez tudo certinho, copiando o irmão mais velho(ha! Big Brother!).
Por exemplo: galera, NÃO rola da apresentadora chorar quando os caras vão embora! Não é ético, é constrangedor e não faz sentido também. Os jurados podem se emocionar, o apresentador não. No último episódio, esta 'intimidade' chegou ao ponto de Leandro, o vencedor da primeira edição, cantar pela primeira vez seu (até então) inédito primeiro single e aí rola uma tomada dele junto à apresentadora que cantava junto, sabendo de cór a letra. Não pode, cara! Não é brincadeira, camaradagem; é um trabalho no qual ela tem que ao máximo ser o pilar da sobriedade e imparcialidade. Uma outra coisa menor é o fato de quando os caras se despedem da competição irem abraçar a equipe que fica mimicando uns "to contigo, irmão", "tu é o cara" e "brigado por tudo".
Estes são problemas de direção e ao meu ver se solucionam facilmente. Simplesmente dê a ordem para os apresentadores se retirarem do palco quando rolam as apresentações. Até por ordem de poder dar direções para eles sobre tempo e lalala. E não custa nada falar com os próprios participantes e equipe pra deixar a confraternização para depois.
Como diretor, também daria a ordem expressa de os candidatos ouvirem as críticas e depois voltarem calados para a mini entrevista com os apresentadores. Não da pra eles ficarem "Valeu, PavunA! Brasil! Amo vocês!".
O fato dos dois apresentadores serem retardados a gente releva, pois parece que aqui no nosso país ta virando pré-requisito (a MTV então...) e reparei que eles eram hopeless quando do episódio onde a tal da Ligia quase bateu numa candidata a ídala falando "não chora! Ídolo não chora!". Por último, tem a questão de sermos tão pobrinhos. Não sei se isso dá pra ser consertado, mas vamos lá. Na grande final, os apresentadores anunciam uma "grande surpresa" para os finalistas Lucas e Leandro. "É um super laptop do Carrefour!". Os representantes da rede de supermercado entram no palco e dizem estar felizes de participar do evento e os dois aspirantes a ídolo estão genuinamente felizes! Mais tarde tem o prêmio "Seda despenteia" anunciado com pompa e música e iluminação para Osnir, terceiro lugar da competição. É...um... "super convite pra conhecer Zezé de Camargo e Luciano!"
Cara, não é Gugu, sabe?
sexta-feira, julho 21, 2006
que sirva como lição de humildade. que eu não deixe a empolgação dos outros dizerem o contrário, pois se eles falam é porque sabem menos ainda sobre isso:
I am average. e olhe lá.
vida que segue
edição durante: uau. é ainda pior do que eu pensava! como o acaso pode ser cruel assim?? to muito envergonhado, não sei o que fazer.
I am average. e olhe lá.
vida que segue
edição durante: uau. é ainda pior do que eu pensava! como o acaso pode ser cruel assim?? to muito envergonhado, não sei o que fazer.
domingo, julho 09, 2006
Esse "novo" Armandinho (sem ser o meu pai) é o Felipe Dylon velho, né não? Pode falar!
segunda-feira, julho 03, 2006
Hoje é aniversário do Artur! Ele faz 4 anos!
Viva!
E como é essa a idade ideal, ele vai começar a ir pra escolinha! Tendo isto em vista - não quero que ele embarasse outros colegas perguntando ou afirmando bizarrices – resolvi fazer uma espécie de recapitulação, meio como um Ombudsman, de tudo que foi dito aqui e o que acabou não acontecendo e eu não voltei pra corrigir. Prontos?
Primeiro as estatíticas inúteis:
ARTUR
. 327 posts em 4 anos (0,22 posts por dia) - postados em 284 datas
. Visitas: Não sei, o counter pifou em 30 mil
. Assuntos mais abordados: Futebol e Política
. Friend of the blog que mais apareceu: LP. Em Segundo (empatados): Belga, Develly e João.
. Personalidades: Pelé, disparado.
. Título em negrito repetido: nenhum.
. Vezes que aparece a palavra fera*: 36
. Horário mais postado: ah, ta de brinks, né?
Agora as mea culpas.
::Abril 13, 2006::
Po, seleção...não era pra levar a serio, eu falei de brincadeira!
::Fevereiro 19, 2005::
TvDudu agora se mudou para o conglomerado rev albuquerque
::Dezembro 05, 2004::
“acredito mesmo que o Atlético será bicampeão; o que é uma pena, pois mais uma vez ganha o time que menos merece. Santos injustiçado pelo segundo ano”
O Santos foi o campeão
::Dezembro 03, 2004::
Neste post listei sonhos sempre quis realizar:
“Próximos itens: ver neve, água cristalina e ter uma bóia baywatch.”
Só falta ver neve e ter uma boia baywatch.
::Novembro 11, 2004::
A ida do Zé Alencar pro Ministerio da Jusatiça foi um sinal disso sim e tanto o PT como o PSDB tentaram o apoio PMDBista. Se este apoio vai ser o decisivo pra eleição...só em novembro saberemos.
::Maio 01, 2004::
Mais tarde descubri que ele se referia a uma cratera gigante ali em frente ao Flamengo.
::Janeiro 27, 2004::
Graças a Deus errei essa e o rumor.net nem virou febre! Aliás, foi vendido o domínio e virou um blog.
::Dezembro 27, 2003::
2004 foi irado, de fato. 2005 não mereceu muitas menções e 2006 ainda tem que provar ser mais maneiro. 2007 ainda não posso julgar.
::Novembro 16, 2003::
Ainda to esperando, Dylon.
::Setembro 27, 2003::
“Já se sabe também que o Grêmio vai cair e pronto. Fortaleza ou Juventude devem ser o outro também. Fluminense não cai não (...) Cruzeiro ou Santos vai ganhar.”
Cruzeiro foi o campeão, Santos vice. Grêmio não caiu, nem Juventude. Fortaleza e Bahia caíram.
::Setembro 09, 2003::
Well, hate to say I told you so, alright. Talvez um dos meus posts mais corretos de todos os tempos.
::Julho 05, 2003::
Depois de uns dias na minha geladeira, finalmente abri o “Wilson”. Não tinha água dentro do coco. \o/
::Julho 03, 2003::
Ok, galera...era o Develly e foi sempre feito com a minha benção.
::Junho 02, 2003::
Atualmente Rogerio Ceni tem muito carisma. À epoca era ele sim. Hoje em dia pode ser o Belleti.
::Maio 31, 2003::
Encontrei a Heloisa Helena numa palestra, houve a oportunidade, mas não a fiz falar sobre doença de chagas ou mitose.
::Março 06, 2003::
3 anos depois, continuo sendo um mau fã. O Sr. John Michael Stipe ainda aguarda pela minha foto e cartão.
::Fevereiro 11, 2003::
O lobby para Columbine nao levar o Oscar foi fracassado e Michael Moore falou mal de Bush como previsto, sendo vaiado por uns, aplaudido por outros.
A idéia de que Cidade de Deus não poderia ser indicado como filme estrangeiro, por ser um filme pouco “estranho”, foi uma análise correta. No ano seguinte concorreu como um filme americano nas categorias tradicionais. Não levou nada, no entanto.
::Janeiro 16, 2003::
É odds and evens
::Dezembro 06, 2002::
"Marisa Monte perdeu seu toque de midas"
readquiriu
::Novembro 11, 2002::
Os churros aumentaram ainda mais e hoje custam R$1.00. Teve até materia na revista programa. A padronização dos tamanhos dos mesmos continua no papel.
::Outubro 04, 2002::
"Lula é o futuro presidente do Brasil. Acredito muito seriamente nisso e espero que faça o melhor e que tudo dê certo." – nem deu
::Setembro 14, 2002::
Objetivos da minha vida de adulto:
Ter um lugar(tipo um bar)aonde eu possa ir,sentar e falar pro garçom "O de sempre,Zé!". – ainda não consegui esse
"Comprar um aparelho e comprar os dvds de todas as temporadas de Buffy e Angel e assistir tudo e entender tudo e ser feliz" – tenho aparelho, faltam os dvds
::Setembro 12, 2002::
Conclusões por mim feitas:
"Juntar Renato Gaúcho,Ricardo Rocha e Romário só pode acabar em: Rebaixamento ou Churrascaria."
Acabou em churrascaria, sem rebaixamento. Todos os três estão desligados do clube – Deus queira que pra sempre!
"Mudar pra um apartamento longe do Adriano o quanto antes"
nao rolou ainda
"Não faço a menor idéia do que significa "Sufrágio Universal""
faço alguma idéia hoje em dia. Algo como voto pra geral, mas não sei especificar mais, porque apesar do “universal”, tenho certeza que tem suas restrições.
Viva!
E como é essa a idade ideal, ele vai começar a ir pra escolinha! Tendo isto em vista - não quero que ele embarasse outros colegas perguntando ou afirmando bizarrices – resolvi fazer uma espécie de recapitulação, meio como um Ombudsman, de tudo que foi dito aqui e o que acabou não acontecendo e eu não voltei pra corrigir. Prontos?
Primeiro as estatíticas inúteis:
ARTUR
. 327 posts em 4 anos (0,22 posts por dia) - postados em 284 datas
. Visitas: Não sei, o counter pifou em 30 mil
. Assuntos mais abordados: Futebol e Política
. Friend of the blog que mais apareceu: LP. Em Segundo (empatados): Belga, Develly e João.
. Personalidades: Pelé, disparado.
. Título em negrito repetido: nenhum.
. Vezes que aparece a palavra fera*: 36
. Horário mais postado: ah, ta de brinks, né?
*na forma pura, pois tem vários “feeeras” etc.
Agora as mea culpas.
::Abril 13, 2006::
Po, seleção...não era pra levar a serio, eu falei de brincadeira!
::Fevereiro 19, 2005::
TvDudu agora se mudou para o conglomerado rev albuquerque
::Dezembro 05, 2004::
“acredito mesmo que o Atlético será bicampeão; o que é uma pena, pois mais uma vez ganha o time que menos merece. Santos injustiçado pelo segundo ano”
O Santos foi o campeão
::Dezembro 03, 2004::
Neste post listei sonhos sempre quis realizar:
“Próximos itens: ver neve, água cristalina e ter uma bóia baywatch.”
Só falta ver neve e ter uma boia baywatch.
::Novembro 11, 2004::
A ida do Zé Alencar pro Ministerio da Jusatiça foi um sinal disso sim e tanto o PT como o PSDB tentaram o apoio PMDBista. Se este apoio vai ser o decisivo pra eleição...só em novembro saberemos.
::Maio 01, 2004::
Mais tarde descubri que ele se referia a uma cratera gigante ali em frente ao Flamengo.
::Janeiro 27, 2004::
Graças a Deus errei essa e o rumor.net nem virou febre! Aliás, foi vendido o domínio e virou um blog.
::Dezembro 27, 2003::
2004 foi irado, de fato. 2005 não mereceu muitas menções e 2006 ainda tem que provar ser mais maneiro. 2007 ainda não posso julgar.
::Novembro 16, 2003::
Ainda to esperando, Dylon.
::Setembro 27, 2003::
“Já se sabe também que o Grêmio vai cair e pronto. Fortaleza ou Juventude devem ser o outro também. Fluminense não cai não (...) Cruzeiro ou Santos vai ganhar.”
Cruzeiro foi o campeão, Santos vice. Grêmio não caiu, nem Juventude. Fortaleza e Bahia caíram.
::Setembro 09, 2003::
Well, hate to say I told you so, alright. Talvez um dos meus posts mais corretos de todos os tempos.
::Julho 05, 2003::
Depois de uns dias na minha geladeira, finalmente abri o “Wilson”. Não tinha água dentro do coco. \o/
::Julho 03, 2003::
Ok, galera...era o Develly e foi sempre feito com a minha benção.
::Junho 02, 2003::
Atualmente Rogerio Ceni tem muito carisma. À epoca era ele sim. Hoje em dia pode ser o Belleti.
::Maio 31, 2003::
Encontrei a Heloisa Helena numa palestra, houve a oportunidade, mas não a fiz falar sobre doença de chagas ou mitose.
::Março 06, 2003::
3 anos depois, continuo sendo um mau fã. O Sr. John Michael Stipe ainda aguarda pela minha foto e cartão.
::Fevereiro 11, 2003::
O lobby para Columbine nao levar o Oscar foi fracassado e Michael Moore falou mal de Bush como previsto, sendo vaiado por uns, aplaudido por outros.
A idéia de que Cidade de Deus não poderia ser indicado como filme estrangeiro, por ser um filme pouco “estranho”, foi uma análise correta. No ano seguinte concorreu como um filme americano nas categorias tradicionais. Não levou nada, no entanto.
::Janeiro 16, 2003::
É odds and evens
::Dezembro 06, 2002::
"Marisa Monte perdeu seu toque de midas"
readquiriu
::Novembro 11, 2002::
Os churros aumentaram ainda mais e hoje custam R$1.00. Teve até materia na revista programa. A padronização dos tamanhos dos mesmos continua no papel.
::Outubro 04, 2002::
"Lula é o futuro presidente do Brasil. Acredito muito seriamente nisso e espero que faça o melhor e que tudo dê certo." – nem deu
::Setembro 14, 2002::
Objetivos da minha vida de adulto:
Ter um lugar(tipo um bar)aonde eu possa ir,sentar e falar pro garçom "O de sempre,Zé!". – ainda não consegui esse
"Comprar um aparelho e comprar os dvds de todas as temporadas de Buffy e Angel e assistir tudo e entender tudo e ser feliz" – tenho aparelho, faltam os dvds
::Setembro 12, 2002::
Conclusões por mim feitas:
"Juntar Renato Gaúcho,Ricardo Rocha e Romário só pode acabar em: Rebaixamento ou Churrascaria."
Acabou em churrascaria, sem rebaixamento. Todos os três estão desligados do clube – Deus queira que pra sempre!
"Mudar pra um apartamento longe do Adriano o quanto antes"
nao rolou ainda
"Não faço a menor idéia do que significa "Sufrágio Universal""
faço alguma idéia hoje em dia. Algo como voto pra geral, mas não sei especificar mais, porque apesar do “universal”, tenho certeza que tem suas restrições.
sábado, julho 01, 2006
É engraçado que desde que a Argentina começou a fazer 6x0 e jogar bem e o Brasil mal, nego maneirou nos comerciais que zoavam argentinos, né? Aí colocaram no ar aquele do "torcedor europeu peladão" pra pegar mais leve. Mas foi só eles serem eliminados que nego voltou a mostrar aquele da trave etc. Espírito de porco legal, né? Na rua onde eu estava na hora, se ouvia "Alemanha! Alemanha!". Boçais.
Agora voltaremos aos comerciais normais sem o tema futebol o tempo inteiro. Ou não. Quem for irado faz um maneiro sobre o fim etc. O certo é que o filme do Andrucha e do Breno vai ficar muito maneiro.
Enfim, se a intenção do Parreira era provar que a Seleção de 82 não perdeu porque jogava bonito, que não procede dizer que quem joga bonito perde...bom, é, ele acabou provando.
Agora voltaremos aos comerciais normais sem o tema futebol o tempo inteiro. Ou não. Quem for irado faz um maneiro sobre o fim etc. O certo é que o filme do Andrucha e do Breno vai ficar muito maneiro.
Enfim, se a intenção do Parreira era provar que a Seleção de 82 não perdeu porque jogava bonito, que não procede dizer que quem joga bonito perde...bom, é, ele acabou provando.
sexta-feira, junho 23, 2006
Balanço jornalístico da cobertura esportiva da vitória do Brasil em cima do Japão a partir das capas dos principais jornais:
Extra e O Dia - mesma foto (e o mais maneiro é que são mega concorrentes)
Jornal dos Sports e Expresso - mesma manchete ("Viva o gordo")
O Lance! também tinha uma foto igual só que um pouco mais de perto. E a gente perdoa porque foi onde saiu a melhor manchete. "Quanto vale ou é por quilo?"
Extra e O Dia - mesma foto (e o mais maneiro é que são mega concorrentes)
Jornal dos Sports e Expresso - mesma manchete ("Viva o gordo")
O Lance! também tinha uma foto igual só que um pouco mais de perto. E a gente perdoa porque foi onde saiu a melhor manchete. "Quanto vale ou é por quilo?"
segunda-feira, junho 19, 2006
A Espanha acabou de subir muitas posições no ranking dos países mais irados, porque o hino deles não tem letra. Só melodia!
Não sabia disso! Muito mais maneiro; que presunção querer botar em letra um sentimento tão nobre como o amor pelo seu berço, né?
Por meio deste, oficializo que a Espanha é a terceira nação mais irada do Planeta Terra.
Não sabia disso! Muito mais maneiro; que presunção querer botar em letra um sentimento tão nobre como o amor pelo seu berço, né?
Por meio deste, oficializo que a Espanha é a terceira nação mais irada do Planeta Terra.
sexta-feira, junho 16, 2006
Queria me chamar Benjamin e ter uma banda tipo The Bens
segunda-feira, junho 12, 2006
Muito curioso esse clipe da Hilary Duff, “Wake up”, dirigido por Marc Webb, que vem despontando para mim como um dos grandes novos nomes do video clipe – ele dirigiu o mais lindo do mundo “My Chemical Romance – Helena”.
A genialidade do diretor neste trabalho foi fazer a leitura certa do compositor desta música, que é um rock. Total. Só que formatado para ser cantado por uma teen celebrity (cantora? atriz? O que é Hilary Duff?). Guitarra civilizada, baixo e bateria altos, mas dentro do script marcando a parada, e uns synths pra saborear a canção com os vocais da menina.
E o que diz a letra? Diz que o que determina a música é quem canta e dá a ela sua subjetividade e sentimento/emoção. Que com essa mundialização, cada um se apropria de valores dos outros e bebe da fonte de um e camufla-se por outro, tudo pra chegar a um êxito duvidoso, às vezes até te enganando. Que os valores foram pra cucúia e é tudo falso e igual.
Ela, a “Lizzie McGuire”, coitada, caiu direitinho junto às suas fãs e não pescou a mensagem da letra que diz que cada hora está em um lugar. Entenderam isso como: “uau! Que vida agitada é a vida de uma pessoa popular como eu!”.
E esta é a dinâmica da Cultura de Massa mesmo, né? Não pecar nem pelo excesso de inovação – irritando o grande público – nem pelo excesso de repetição – irritando a galera “erudita”.
No clipe, Webb coloca Duff em vários cenários de festa pelo mundo e veste-a ligeiramente como “tipos” da música americana. Tem ela de Gwen Stefani, de Avril Lavigne, Madonna("strike a pose") entre outras. Repara só! É bem sútil, pra ela não perceber, mas está lá. Legal que o único momento no qual ela é ela mesmo é o começo do clipe, em casa, onde não tem que se ser nada, onde a música é composta porque ela deve ser. Os desvios de intenção vem depois, com "i put my make up on a saturday night, try to make it happen, try to make it alright". Aliás, nada mais natural ela namorar o cantor do Good Charlotte, é perfeito. Casal sem identidade, no meio do caminho.
Só pra estragar todo o post com citação ao Dead Fish!
A genialidade do diretor neste trabalho foi fazer a leitura certa do compositor desta música, que é um rock. Total. Só que formatado para ser cantado por uma teen celebrity (cantora? atriz? O que é Hilary Duff?). Guitarra civilizada, baixo e bateria altos, mas dentro do script marcando a parada, e uns synths pra saborear a canção com os vocais da menina.
E o que diz a letra? Diz que o que determina a música é quem canta e dá a ela sua subjetividade e sentimento/emoção. Que com essa mundialização, cada um se apropria de valores dos outros e bebe da fonte de um e camufla-se por outro, tudo pra chegar a um êxito duvidoso, às vezes até te enganando. Que os valores foram pra cucúia e é tudo falso e igual.
Ela, a “Lizzie McGuire”, coitada, caiu direitinho junto às suas fãs e não pescou a mensagem da letra que diz que cada hora está em um lugar. Entenderam isso como: “uau! Que vida agitada é a vida de uma pessoa popular como eu!”.
E esta é a dinâmica da Cultura de Massa mesmo, né? Não pecar nem pelo excesso de inovação – irritando o grande público – nem pelo excesso de repetição – irritando a galera “erudita”.
No clipe, Webb coloca Duff em vários cenários de festa pelo mundo e veste-a ligeiramente como “tipos” da música americana. Tem ela de Gwen Stefani, de Avril Lavigne, Madonna("strike a pose") entre outras. Repara só! É bem sútil, pra ela não perceber, mas está lá. Legal que o único momento no qual ela é ela mesmo é o começo do clipe, em casa, onde não tem que se ser nada, onde a música é composta porque ela deve ser. Os desvios de intenção vem depois, com "i put my make up on a saturday night, try to make it happen, try to make it alright". Aliás, nada mais natural ela namorar o cantor do Good Charlotte, é perfeito. Casal sem identidade, no meio do caminho.
adendo em 19 de junho: após ver mais uma vez, reparei (não sei como não vi antes)throughout the video a recorrente aparição dos DJs, símbolo clássico da apropriação da arte dos outros, né? É quase como se o clipe ecoasse o "Wake Up(acorde!)" da música, mas de maneira perversa. Na ponte da música, onde Hilary sussurra estas palavras, Marc Webb faz um chicote com todos os tipinhos encarnados pela cantora no clipe. Evidenciando isso tudo que eu falei.
Enfim, fiquei pensando se tava lendo muito em pouco, que não seriam capazes de fazer isso num clipe desses, quando ao fim do clipe veio a prova clara deste intuito. Hilary e as amigas estão vendo a banda que toca e o enquadramento faz questão de mostrar apenas os braços do batera e resto, em contraplano com as meninas. Mostrando que eles não aparecem, que este tipo não tem cara. Para coroar a música acaba e o público aplaude os operários do terceiro mundo!Só pra estragar todo o post com citação ao Dead Fish!
domingo, junho 04, 2006
-- Fluminense X Goiás - Maracanã, 2ª rodada do Brasileirão 2006
Primeira jogo de futebol ao qual eu fui sozinho por minha conta. Minha mãe ficou preocupada. "Mãe, Flu e Goiás, segunda rodada...fala sério." Claro que pelo ineditismo fiquei preocupadinho, até deixei passar um ônibus que parecia cheio, mas nada demais. Mais adiante o 460 para e sobem pai e filho tricolores. Já no ponto final, esperando a fila de passageiros para descer eu pergunto pro filho:
"3x0 hoje, tricolor?" E o menino faz um "positivo" com o dedão.
Lá dentro, Flu vence por 1x0, gol de Petkovic cobrando pênalti, Flu ainda na liderança. Voltando para pegar o ônibus encontro os dois de novo e sou maneirão mais uma vez.
"ô tricolor! Foi só 1x0, tá me devendo dois gols, hein?"
-- Fluminense X Santos - Maracanã, 6ª rodada do Brasileirão 2006
Embora tenha ido ciceroneando um primo de Recife, considero um jogo ao qual fui sozinho, pois na ida e na volta não tinha companhia. Na passarela da avenida avisto pai e filho e acelero um pouquito tanto por medo de estar sozinho quanto pra bater um papo.
"pô tricolor, todo jogo que eu te encontro é 1x0!"
"e ainda foi gol contra"
"ué, mas gol contra também tá valendo, o importante é ganhar. Do mesmo jeito a gente ganha os 3 pontos, não é?"
Aí, alegres pelo reencontro, pela rotina que gera familiaridade, conversamos sobre times bons do nosso clube e a seleção brasileira. O filho tem uma memória incrível e lembra de jogadores toscos que eu queria me esquecer, como Yan. Papo vai, papo vem, o pai me convida para um churrasco que ele dará durante a Copa para ver o Brasil. Dá inclusive um cartão para que eu ligue para saber quando será. Seu nome é "Natal".
Liga lá e diz "Fala, sou o cara do 460!". Fiquei sem graça, em velhos tempos seria normal, havia pureza (me falaram isso), mas hoje de tudo se suspeita até inconscientemente; ele me ofereceu um "big bol" e eu recusei até a morte. Eles se despediram. Eu meio que torci para não encontrarmos mais e não tocar no assunto churrasco de novo. Fluminense lider.
-- Fluminense X Internacional - Maracanã, 10ª rodada do Brasileirão 2006
Terceiro jogo sozinho. Fluminense perde por 3x2. Subo no 460 e encontro Natal e filho. Ele espera um "ô tricolor..." e eu só dou um sorriso e um joinha. Silêncio. "Depois da copa, Gabriel e Denílson, hein?".
Natal não está para papo, o ônibus enche e não falamos mais muito. Será o fluminense que perde a liderança e vira 4º colocado? Ou são as barreiras antropológicas?
Depois da copa, no primeiro jogo que eu for sozinho, saberei.
Primeira jogo de futebol ao qual eu fui sozinho por minha conta. Minha mãe ficou preocupada. "Mãe, Flu e Goiás, segunda rodada...fala sério." Claro que pelo ineditismo fiquei preocupadinho, até deixei passar um ônibus que parecia cheio, mas nada demais. Mais adiante o 460 para e sobem pai e filho tricolores. Já no ponto final, esperando a fila de passageiros para descer eu pergunto pro filho:
"3x0 hoje, tricolor?" E o menino faz um "positivo" com o dedão.
Lá dentro, Flu vence por 1x0, gol de Petkovic cobrando pênalti, Flu ainda na liderança. Voltando para pegar o ônibus encontro os dois de novo e sou maneirão mais uma vez.
"ô tricolor! Foi só 1x0, tá me devendo dois gols, hein?"
-- Fluminense X Santos - Maracanã, 6ª rodada do Brasileirão 2006
Embora tenha ido ciceroneando um primo de Recife, considero um jogo ao qual fui sozinho, pois na ida e na volta não tinha companhia. Na passarela da avenida avisto pai e filho e acelero um pouquito tanto por medo de estar sozinho quanto pra bater um papo.
"pô tricolor, todo jogo que eu te encontro é 1x0!"
"e ainda foi gol contra"
"ué, mas gol contra também tá valendo, o importante é ganhar. Do mesmo jeito a gente ganha os 3 pontos, não é?"
Aí, alegres pelo reencontro, pela rotina que gera familiaridade, conversamos sobre times bons do nosso clube e a seleção brasileira. O filho tem uma memória incrível e lembra de jogadores toscos que eu queria me esquecer, como Yan. Papo vai, papo vem, o pai me convida para um churrasco que ele dará durante a Copa para ver o Brasil. Dá inclusive um cartão para que eu ligue para saber quando será. Seu nome é "Natal".
Liga lá e diz "Fala, sou o cara do 460!". Fiquei sem graça, em velhos tempos seria normal, havia pureza (me falaram isso), mas hoje de tudo se suspeita até inconscientemente; ele me ofereceu um "big bol" e eu recusei até a morte. Eles se despediram. Eu meio que torci para não encontrarmos mais e não tocar no assunto churrasco de novo. Fluminense lider.
-- Fluminense X Internacional - Maracanã, 10ª rodada do Brasileirão 2006
Terceiro jogo sozinho. Fluminense perde por 3x2. Subo no 460 e encontro Natal e filho. Ele espera um "ô tricolor..." e eu só dou um sorriso e um joinha. Silêncio. "Depois da copa, Gabriel e Denílson, hein?".
Natal não está para papo, o ônibus enche e não falamos mais muito. Será o fluminense que perde a liderança e vira 4º colocado? Ou são as barreiras antropológicas?
Depois da copa, no primeiro jogo que eu for sozinho, saberei.
sexta-feira, junho 02, 2006
Ultimamente venho meditando sobre a minha decisão de não mais ser ator. Porque é foda: todo mundo é bem melhor que eu em tudo. E nem é questão de competitividade, de querer ser o cara mais foda do mundo em determinado assunto, pois isso é irreal e eu também nem era o melhor ator da Terra. O lance é que, po, eu faço aula de piano há 3 anos e gente que nunca fez toca bem melhor que eu. E tenho certeza de que não desprenderam tanto tempo à prática do instrumento pra se desenvolver tão rapidamente assim. Nunca fui um ás do baixo, tampouco criativo em minhas linhas; fui até repetitivo. Não tenho voz pra cantar, não compunha maravilhosamente, pois não tenho conhecimento técnico nem capacidade de transpor minhas emoções do cérebro pro papel. Meu ouvido que eu achava ser bom é uma bela enganação -- talvez ele seja bom mas a peça que o liga ao cérebro não funciona bem.
Não sou um ótimo amigo. Achava que era um incrível namorado, mas já não acho mais. Não sei sobre configurações, não jogo bola bem, meu porte físico é ridículo, não sou bonitaço (já fui uma vez), não leio, por isso não escrevo e meu português é bem fraco e inglês idem. Nunca me dê uma conta em um restaurante, pois sairei com prejuízo de 30 reais.
Enfim, não tem nada que eu faça muito bem.
Podem, até para me consolar, dizer que eu é que não decido uma coisa pra me dedicar e fico pulando de lá pra cá - como já tentaram fazer - mas é mentira isso.
Podem também dizer que eu sou um all around, ou seja, faço mais ou menos (mais pra menos) tudo ao invés de me especializar em alguma coisa. Mas também é errado, porque a maioria desses exemplos, que são fundados pela observação que venho fazendo em pessoas próximas a mim de muito pra cá, apontam que eles são bem melhores em mil outras áreas. E, perdão, eu até acredito que você me ache bom em "x", mas acho que você tá errado.
Voltar a ser ator também não adianta porque, sim, eu vendo as fitas acho muito bom e natural, do jeito que eu acho que um ator deve ser. E isso acontecia porque era uma grande brincadeira para mim e aí entrava dentro do lance. O problema é que hoje em dia eu não conseguiria entrar na brincadeira de novo e naturalizar aquilo que não é real (o texto todo e suas intenções) e isso faz de mim um mau ator. Aliás, sendo crítico de minhas atuações, acho que meu último momento de brilho (bem forte, vale dizer) foi em Vira-Lata e depois minha atuação foi caindo bastante.
Também quero dizer pros cristãos que adoram demonstrar compaixão que não falo isso porque sou muito crítico. Nem venham com essa! E também que to sendo auto-depreciativo; só realmente acho que não sou muito bom em nada. Até porque não há nada de triste nisso, é coisa da vida. O mundo precisa de pessoas como eu.
Então, já que quem chegou aqui não tem nada pra fazer além de concordar com o que eu falei (e isso faz do texto totalmente não-interativo), deixo esta pergunta: o que vale mais? Fazer muito bem o que você não gosta ou fazer mal o que você ama?
Talk amongst yourselves
Não sou um ótimo amigo. Achava que era um incrível namorado, mas já não acho mais. Não sei sobre configurações, não jogo bola bem, meu porte físico é ridículo, não sou bonitaço (já fui uma vez), não leio, por isso não escrevo e meu português é bem fraco e inglês idem. Nunca me dê uma conta em um restaurante, pois sairei com prejuízo de 30 reais.
Enfim, não tem nada que eu faça muito bem.
Podem, até para me consolar, dizer que eu é que não decido uma coisa pra me dedicar e fico pulando de lá pra cá - como já tentaram fazer - mas é mentira isso.
Podem também dizer que eu sou um all around, ou seja, faço mais ou menos (mais pra menos) tudo ao invés de me especializar em alguma coisa. Mas também é errado, porque a maioria desses exemplos, que são fundados pela observação que venho fazendo em pessoas próximas a mim de muito pra cá, apontam que eles são bem melhores em mil outras áreas. E, perdão, eu até acredito que você me ache bom em "x", mas acho que você tá errado.
Voltar a ser ator também não adianta porque, sim, eu vendo as fitas acho muito bom e natural, do jeito que eu acho que um ator deve ser. E isso acontecia porque era uma grande brincadeira para mim e aí entrava dentro do lance. O problema é que hoje em dia eu não conseguiria entrar na brincadeira de novo e naturalizar aquilo que não é real (o texto todo e suas intenções) e isso faz de mim um mau ator. Aliás, sendo crítico de minhas atuações, acho que meu último momento de brilho (bem forte, vale dizer) foi em Vira-Lata e depois minha atuação foi caindo bastante.
Também quero dizer pros cristãos que adoram demonstrar compaixão que não falo isso porque sou muito crítico. Nem venham com essa! E também que to sendo auto-depreciativo; só realmente acho que não sou muito bom em nada. Até porque não há nada de triste nisso, é coisa da vida. O mundo precisa de pessoas como eu.
Então, já que quem chegou aqui não tem nada pra fazer além de concordar com o que eu falei (e isso faz do texto totalmente não-interativo), deixo esta pergunta: o que vale mais? Fazer muito bem o que você não gosta ou fazer mal o que você ama?
Talk amongst yourselves
sexta-feira, maio 19, 2006
Muito chata essa mania paulista de acentuar ritmicamente - e por conseguinte tonicamente - as sílabas do meio. É contra as ordens naturais das paradas.
Primeiro eu ouvi no "Beija-Sapo" nego falando "maDRASta! maDRASta!" ao invés de "madrasTA! madrasTA!". É irritante! E depois percebi nos estádios um "eDÍLson! eDÍLson!"
No Maracanã fiquei feliz de constatar que os cariocas continuamos irados, mas infelizmente hoje em dia São Paulo que reverbera no país e já ouvi, pela tv, no Serra Dourada este mesmo grito acentuado errado.
O primeiro, porém engraçado, exemplo com o qual me deparei na vida foi naquela época do Desafio Energizer! E neste era fundado; o participante que sustentasse no gogó por mais tempo (sem respirar)o nome da marca ganhava um prêmio - era uma analogia com a pilha que durava muito. Logo, marcar a última sílaba era muito grave (por causa das duas consoantes) e a penúltima descia mais limpo para estender. Aí lembro de um carinha que tentou mandar no "zer" ao invés do "gi".
Foi engraçado
Primeiro eu ouvi no "Beija-Sapo" nego falando "maDRASta! maDRASta!" ao invés de "madrasTA! madrasTA!". É irritante! E depois percebi nos estádios um "eDÍLson! eDÍLson!"
No Maracanã fiquei feliz de constatar que os cariocas continuamos irados, mas infelizmente hoje em dia São Paulo que reverbera no país e já ouvi, pela tv, no Serra Dourada este mesmo grito acentuado errado.
O primeiro, porém engraçado, exemplo com o qual me deparei na vida foi naquela época do Desafio Energizer! E neste era fundado; o participante que sustentasse no gogó por mais tempo (sem respirar)o nome da marca ganhava um prêmio - era uma analogia com a pilha que durava muito. Logo, marcar a última sílaba era muito grave (por causa das duas consoantes) e a penúltima descia mais limpo para estender. Aí lembro de um carinha que tentou mandar no "zer" ao invés do "gi".
Foi engraçado
sexta-feira, maio 12, 2006
Vi agora uma reportagem no sportv falando sobre a homenagem que o grupamento policial que atuou no Pacaembu recebu --ver post abaixo.
Muito interessante a entrevista de um dos PMs, que foi um dos primeiros a chegar na confusão. Ao ser perguntado se sentiu medo na ocasião ele não titubeou e admitiu com muita clareza que sentiu medo sim. Disse que sentiu e que é bom sentir, pois é o que faz dar valor à vida e o que o fez agir na medida certa, sem excessos pra cima ou pra baixo. Por fim, disse esta bela verdade: "o medo é parte do ser humano".
Quem está disconectado do mundo e está lendo isso (que paradoxo!)não deve estar entendo porque estou admirando esta filosofia schopenhauriana do soldado, mas é fato que é muito raro isso. É uma regra ser falso valente e quase proibido mostrar que se é vulnerável. Isso é idiotice, porque, justamente, ter essa certeza de sermos falíveis que nos fortalece e nos deixa mais sábios, dá poder. Mas geral prefere jogar pra torcida (boa analogia, dudu!). Mais uma vez parabéns para os bravos (e putaquepariululacomesselancedebolívia,táfoda!).
Já dizia meu amigo JMS "a única coisa para se temer é a audácia"!
Muito interessante a entrevista de um dos PMs, que foi um dos primeiros a chegar na confusão. Ao ser perguntado se sentiu medo na ocasião ele não titubeou e admitiu com muita clareza que sentiu medo sim. Disse que sentiu e que é bom sentir, pois é o que faz dar valor à vida e o que o fez agir na medida certa, sem excessos pra cima ou pra baixo. Por fim, disse esta bela verdade: "o medo é parte do ser humano".
Quem está disconectado do mundo e está lendo isso (que paradoxo!)não deve estar entendo porque estou admirando esta filosofia schopenhauriana do soldado, mas é fato que é muito raro isso. É uma regra ser falso valente e quase proibido mostrar que se é vulnerável. Isso é idiotice, porque, justamente, ter essa certeza de sermos falíveis que nos fortalece e nos deixa mais sábios, dá poder. Mas geral prefere jogar pra torcida (boa analogia, dudu!). Mais uma vez parabéns para os bravos (e putaquepariululacomesselancedebolívia,táfoda!).
Já dizia meu amigo JMS "a única coisa para se temer é a audácia"!
domingo, maio 07, 2006
Desgosto brasileiro - parte 2
Como o Brasil é feito de política e futebol, lá vamos nós.
Corinthians e River Plate, quinta passada. Nem sei por onde eu começo. Bora começar pela ação da policia militar: wow. Ai de alguém que criticar, porque foi perfeita. Com muita coragem e dignidade os caras simplesmente peitaram, sem violência desnecessária, sem ser covarde e bater em cachorro morto. E aquela massa vinha e os 70 pobres PMs faziam uma barreira humana, literalmente.
Quanto a confusão em si, eu nem sei o que falar. Perdeu pro River Plate, não foi pro XV de Moema! A violência é infundada sempre, mas enfim...esquecemos o que é perder! Esquecemos a glória de chorar, que podemos aprender com isso, que temos que aceitar o sofrimento, que é parte da vida. Para existir um vencedor necessariamente tem de existir um perdedor, é um papel importante e nele há glória também. Um dignifica o outro. Eu já acho que Copa do Mundo não pode haver aqui no Brasil e agora acho mais ainda. Imagina se o Brasil perde a final...o que nego ia fazer? Ia explodir o país! É um problema que é maior que o futebol, embora este seja uma das coisas mais importantes do país. Pensemos em Pan, Copa e Olimpíadas depois que não tiver mais ninguém com fome, sem teto, doente e miserável.
E esse lance de torcida organizada...sei lá, tem que acabar. Eu tenho medo *momentoreginaduarte* quando vejo aquelas camisas pretas com duas listras brancas na manga da Gaviões da Fiel. Uma torcida que se entitula maloqueira, forjada na cadeia...é marginal mesmo! Diga uma coisa boa que esses caras fizeram? Sempre envolvida em vexames como esse e sempre bajulada de maneira errada pela mídia, jogadores e clube. Quero poder ir num estádio e sentar na beira do gramado sem problemas. Não ficar com medo de apanhar só porque visto a camisa que não é a do time adversário. Começa a banir o Corinthians - ou quem for que fizer merda - da libertadores que essas palhaçadas acabam rapidinho! E tudo dessa parada foi muito errada. Os jornalistas que adoram se meter e lalala pouco falaram sobre, pouco fizeram alarde, pouco condenaram. Poderiam ter filmado de perto e identificado todos os boçais...sei la
As vezes eu acho que tem que acabar essa porra e começar tudo de novo
Como o Brasil é feito de política e futebol, lá vamos nós.
Corinthians e River Plate, quinta passada. Nem sei por onde eu começo. Bora começar pela ação da policia militar: wow. Ai de alguém que criticar, porque foi perfeita. Com muita coragem e dignidade os caras simplesmente peitaram, sem violência desnecessária, sem ser covarde e bater em cachorro morto. E aquela massa vinha e os 70 pobres PMs faziam uma barreira humana, literalmente.
Quanto a confusão em si, eu nem sei o que falar. Perdeu pro River Plate, não foi pro XV de Moema! A violência é infundada sempre, mas enfim...esquecemos o que é perder! Esquecemos a glória de chorar, que podemos aprender com isso, que temos que aceitar o sofrimento, que é parte da vida. Para existir um vencedor necessariamente tem de existir um perdedor, é um papel importante e nele há glória também. Um dignifica o outro. Eu já acho que Copa do Mundo não pode haver aqui no Brasil e agora acho mais ainda. Imagina se o Brasil perde a final...o que nego ia fazer? Ia explodir o país! É um problema que é maior que o futebol, embora este seja uma das coisas mais importantes do país. Pensemos em Pan, Copa e Olimpíadas depois que não tiver mais ninguém com fome, sem teto, doente e miserável.
E esse lance de torcida organizada...sei lá, tem que acabar. Eu tenho medo *momentoreginaduarte* quando vejo aquelas camisas pretas com duas listras brancas na manga da Gaviões da Fiel. Uma torcida que se entitula maloqueira, forjada na cadeia...é marginal mesmo! Diga uma coisa boa que esses caras fizeram? Sempre envolvida em vexames como esse e sempre bajulada de maneira errada pela mídia, jogadores e clube. Quero poder ir num estádio e sentar na beira do gramado sem problemas. Não ficar com medo de apanhar só porque visto a camisa que não é a do time adversário. Começa a banir o Corinthians - ou quem for que fizer merda - da libertadores que essas palhaçadas acabam rapidinho! E tudo dessa parada foi muito errada. Os jornalistas que adoram se meter e lalala pouco falaram sobre, pouco fizeram alarde, pouco condenaram. Poderiam ter filmado de perto e identificado todos os boçais...sei la
As vezes eu acho que tem que acabar essa porra e começar tudo de novo
sábado, maio 06, 2006
Desgosto Brasileiro - parte 1
Tantas falcatruas, disse-que-me-disse, três caçados, tudo isso é chato, mas pela eterna incerteza do jogo político não consegui condenar o governo Lula como um todo. Mas essa situação da Bolívia é ridícula. Esse devaneio de revolução, esse anti-Estados Unidos que não é benéfico a ninguém...dá a impressão que o PT voltou a ser a oposição infantil. Não é militância, você é o governo. Não pode aceitar essa 'soberania' em detrimento da nossa. Os interesses brasileiros devem vir antes. Não é partido comunista. Da desgosto ver o Brasil aliado àquele peronista vesgo e o malucão do Chavez que tá falando muita besteira e cutucando quem não deve, a troco de nada, inventando onde não há. É um insignificante que se acha. Não é essa a posição que um suposto líder da América Latina deve adotar. Deve ficar ao lado do correto.
Política externa é um lance que pesa muito comigo. Podemos ser pobrinhos, sujinhos e coitadinhos. Mas de jeito maneira quero ver o país abaixar a cabeça para ninguém. Sempre exercer a sua voz soberana, com efeito e sobriedade, a favor do que lhe consta como correto. Isto o governo FHC sempre o fez.
Regina Duarte deve estar tatuando em seu corpo um "Told you so".
Tantas falcatruas, disse-que-me-disse, três caçados, tudo isso é chato, mas pela eterna incerteza do jogo político não consegui condenar o governo Lula como um todo. Mas essa situação da Bolívia é ridícula. Esse devaneio de revolução, esse anti-Estados Unidos que não é benéfico a ninguém...dá a impressão que o PT voltou a ser a oposição infantil. Não é militância, você é o governo. Não pode aceitar essa 'soberania' em detrimento da nossa. Os interesses brasileiros devem vir antes. Não é partido comunista. Da desgosto ver o Brasil aliado àquele peronista vesgo e o malucão do Chavez que tá falando muita besteira e cutucando quem não deve, a troco de nada, inventando onde não há. É um insignificante que se acha. Não é essa a posição que um suposto líder da América Latina deve adotar. Deve ficar ao lado do correto.
Política externa é um lance que pesa muito comigo. Podemos ser pobrinhos, sujinhos e coitadinhos. Mas de jeito maneira quero ver o país abaixar a cabeça para ninguém. Sempre exercer a sua voz soberana, com efeito e sobriedade, a favor do que lhe consta como correto. Isto o governo FHC sempre o fez.
Regina Duarte deve estar tatuando em seu corpo um "Told you so".
domingo, abril 30, 2006
Parando pra pensar achei genial essa parada do Orkut criar uma espécie de counter no profile de seus usuários. É uma espécie de demonstração 'in your face' para os usuários de que eles são ridículos de ficar bisbilhotando a vida dos outros e, ao invés de assumir suas paixões e desafetos, usam como uma arma de forma hipócrita e egocêntrica.
Lendo o depoimento de uma pessoa à reportagem da VEJA (3 de maio, 2006) eu engasguei de rir no vômito que eu queria estar expelindo. "Tinha passado o dia examinando o perfil das minhas inimigas. Saber que perco o tempo com a vida delas é mostrar que me importo." Esta pessoa supracitada tem, supostamente, 24 anos. Duas décadas e quatro anos de vida. Taí uma que vai ficar velha antes de ficar sábia.
Mas a boçalidade, como de costume, superou e engoliu isso tudo. Transformou e incorporou. Virou parte da brincadeira. Tornou-se motivo pra criar mais 100 comunidades "Eu odeio ___" e "Eu amo ____", criar perfil falso pra poder fuxicar e até uma comunidade-serviço onde arruma-se cúmplices para apagar sua covardia ao não assumir seus atos, chamada "Precisa-se de 5 fakes" - pois o counter só mostra as 5 últimas visitas.
A reportagem bem titulada de "Emergência nacional" mais sutilmente caçoa dessa realidade virtual e quem a escreve provavelmente tornou pauta por viver a situação. Eu só desprezo o Orkut mesmo. Não o programa, mas o jeito como é usado. Tá na hora de acabar isso. Não precisamos de mais hipocrisia e falta de caráter e coragem, mesmo que seja virtual. Assuma o que você faz. Seja respeitoso. Não fale só por falar.
Você pode me chamar de amargo.
Lendo o depoimento de uma pessoa à reportagem da VEJA (3 de maio, 2006) eu engasguei de rir no vômito que eu queria estar expelindo. "Tinha passado o dia examinando o perfil das minhas inimigas. Saber que perco o tempo com a vida delas é mostrar que me importo." Esta pessoa supracitada tem, supostamente, 24 anos. Duas décadas e quatro anos de vida. Taí uma que vai ficar velha antes de ficar sábia.
Mas a boçalidade, como de costume, superou e engoliu isso tudo. Transformou e incorporou. Virou parte da brincadeira. Tornou-se motivo pra criar mais 100 comunidades "Eu odeio ___" e "Eu amo ____", criar perfil falso pra poder fuxicar e até uma comunidade-serviço onde arruma-se cúmplices para apagar sua covardia ao não assumir seus atos, chamada "Precisa-se de 5 fakes" - pois o counter só mostra as 5 últimas visitas.
A reportagem bem titulada de "Emergência nacional" mais sutilmente caçoa dessa realidade virtual e quem a escreve provavelmente tornou pauta por viver a situação. Eu só desprezo o Orkut mesmo. Não o programa, mas o jeito como é usado. Tá na hora de acabar isso. Não precisamos de mais hipocrisia e falta de caráter e coragem, mesmo que seja virtual. Assuma o que você faz. Seja respeitoso. Não fale só por falar.
Você pode me chamar de amargo.
quinta-feira, abril 27, 2006
Entrei no mundo verde com a minha mãe para comprar um ovo de páscoa talento (aponte o que não há de errado nessa frase). Chegando lá com meus olhos de dedos, comecei a passear pelas pratileiras, pessoas e produtos. De repente, no balcão, notei um pacotinho que dizia "Fedorentinhos". "O que diabos é isso?" - me perguntei em voz alta. A caixa disse que eram bonequinhos. "E o que eles fazem?". "Fedem. Muito". Eu cherei e atestei; quase chorei, pois ao encostar com o dedo o odor o resto do dia passou a me acompanhar. "E as pessoas compram isso?" - retomei. "Sim, bastante". "Mas qual o sentido? Elas gastam dinheiro delas pra comprar um lance que fede?". "Sim, onde o mundo vai parar, né?".
Um dia desses
Um dia desses
quinta-feira, abril 13, 2006
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,AA1176379-5187,00.html
Segundo esta matéria, o seguro do Ronaldinho Gaúcho vale 30 milhões, mais caro do que a taça da Copa do Mundo.
Po, então nem precisa ser campeão, né? Bora levantar o Ronaldinho e pronto!
Segundo esta matéria, o seguro do Ronaldinho Gaúcho vale 30 milhões, mais caro do que a taça da Copa do Mundo.
Po, então nem precisa ser campeão, né? Bora levantar o Ronaldinho e pronto!
quarta-feira, abril 12, 2006
Que divertudo! O imdb atualizou meu perfil, agora tem uns "você decide" lá.
Mas esqueceram de dois, um em 92 outro em 94 (provavelmente).
É isso aí...Rumo ao Pan!
Mas esqueceram de dois, um em 92 outro em 94 (provavelmente).
É isso aí...Rumo ao Pan!
domingo, março 12, 2006
Tenho a impressão que a MTV adotou a tática de escolher os vjs mais mongóis possíveis. Por quê eu não sei. Dizem que a audiência é jovem e por isso os vjs também o são, mas po...nem todo jovem é mongo! Juro!
As vjs gêmeas do Disk MTV são as piores. Eu me recuso a acreditar que nego goste delas e de outros, como o Rafa, o mongo/corcunda mór, que dizem ser o vj mais popular da music television. E porque tirar a Carla? Era ela jovem, não-monga e ok, já tava habituada. Depois de uma sequencia de Vjs no comando do programa por no mínimo 3 anos, essa sai com quase 1 ano.
E po, além de super mongas, não dá, cara, não dá...elas são a CARA do Sergei.
As vjs gêmeas do Disk MTV são as piores. Eu me recuso a acreditar que nego goste delas e de outros, como o Rafa, o mongo/corcunda mór, que dizem ser o vj mais popular da music television. E porque tirar a Carla? Era ela jovem, não-monga e ok, já tava habituada. Depois de uma sequencia de Vjs no comando do programa por no mínimo 3 anos, essa sai com quase 1 ano.
E po, além de super mongas, não dá, cara, não dá...elas são a CARA do Sergei.
segunda-feira, março 06, 2006
adendo ao último post: tendo dito tudo aquilo, ano que vem a tijuca vai fazer um carnaval meia boca e vai ganhar por compensação, tamanho o grito da discórdia.
O experiente diretor de videoclipes Hype Williams parece ter descuberto um joguinho visual interessante de utilizar as faixas de widescreen com colorações diferentes das tradicionais, fazendo-as ainda mais parte do quadro. Ele começou isso uns bons 3 anos atrás com "Big pimpin'" do Jay Z, onde as faixas eram brancas e combinava bem com o visual bahamas do clipe.
Aí passou um tempo e agora ele perpetua essa idéia, só que po...exagero, né Hype? Ok, você fez um lance que não faziam né? Mas agora tá fazendo de punheta! Sem propósito ao clipe e, aliás, extremamente confuso. Deserviço total.
Sobre o Golddigger do Kanye West eu não tenho nada pra falar: 1- porque é igual ao Big Pimpin e 2 - porque Kanye West é irado e tudo pode. O da Beyonce se salva um pouco, mas o do Jaime Foxx e o do Ne-Yo chegam a doer o olho e não fazem nenhum quadro, só te deixam confuso mesmo. Sendo bom ou ruim, também, pega mal você lançar simultaneamente tantos clipes com a mesma idéia. E ainda rola um "Hype presents" no início. Ego much? Preferia seus clipes do Busta Rhymes.
O experiente diretor de videoclipes Hype Williams parece ter descuberto um joguinho visual interessante de utilizar as faixas de widescreen com colorações diferentes das tradicionais, fazendo-as ainda mais parte do quadro. Ele começou isso uns bons 3 anos atrás com "Big pimpin'" do Jay Z, onde as faixas eram brancas e combinava bem com o visual bahamas do clipe.
Aí passou um tempo e agora ele perpetua essa idéia, só que po...exagero, né Hype? Ok, você fez um lance que não faziam né? Mas agora tá fazendo de punheta! Sem propósito ao clipe e, aliás, extremamente confuso. Deserviço total.
Sobre o Golddigger do Kanye West eu não tenho nada pra falar: 1- porque é igual ao Big Pimpin e 2 - porque Kanye West é irado e tudo pode. O da Beyonce se salva um pouco, mas o do Jaime Foxx e o do Ne-Yo chegam a doer o olho e não fazem nenhum quadro, só te deixam confuso mesmo. Sendo bom ou ruim, também, pega mal você lançar simultaneamente tantos clipes com a mesma idéia. E ainda rola um "Hype presents" no início. Ego much? Preferia seus clipes do Busta Rhymes.
domingo, março 05, 2006
A Unidos da Tijuca foi mais uma vez garfada. Foi o terceiro ano seguido no qual se apresentou como a melhor e, apesar de levar o estandarte de ouro, não foi a campeã do "concurso".
Este ano o sinistro foi gritante, pois se nos outros anos apresentou inovações que poderiam ferir os tradicionalistas/espíritos de porco/impedidores do progresso/como-queira, neste ano dialogou eloquentemente com o popular e o erudito. A três anos (desde o início da parceria de Paulo Barros com a escola) a Tijuca é um sopro de frescor nesse mar de mesmice que é o carnaval.
Um dos jurados disse que o carro mamãe eu quero "poderia ter luzes na chupeta" e com isso justificou sua nota baixa (9.5 se não me engano) em uma categoria onde as outras notas foram todas 10. O trabalho de um jurado é julgar o que é apresentado no desfile e não o que poderia estar lá; tem que jogar com o que tem, senão vamos começar a julgar assim "ah, o mozart não estava em pessoa no desfile...se estivesse seria muito mais emocionante!"
Outro reclamou do cacófago formado no trecho da letra do samba que dizia "musica ganha" e deu 9,3. Com este eu concordo; no entanto era jurado de harmonia e embora seja desagradável ouvir "caga" numa letra, não compete a ele esta nota e sim ao jurado de samba-enredo. Harmonia no caso é "canto no ritmo certo". E só.
Hoje no desfile das campeães a Tijuca protestou e passou como a campeã que é. Com direito a - inédita até onde sei - parada total de bateria e puxadores. A platéia e a escola no gogó. Enquanto isso acontecia, os integrantes da bateria "pura cadência" se embolavam e brincavam carnaval. Isto que me impressiona nessa azul e amarela: em meio a figuras ricas e complexas, como djs mozarts regendo em 4/4 no abre alas, deboches típicos como a babá drag malvada e o bebê chorão malandro - quer coisa mais carnaval??
É a leveza e diversão que o carnaval esqueceu em meio a regulamentos que não fazem o menor sentido com a filosofia a qual se propõe esta "festa".
Foi impecável no melhor sentido da palavra; de quando as falhas existem e tornam o espetáculo belo e humano e cheio de vida. Desfilar robóticamente com as regras embaixo do braço não dá. Roberto da Matta, tão querendo transformar o carnaval em parada e procissão, este com o fervor da rivalidade e devoção da vida dos integrantes da escola e aquele com a rigidez das regras!
Passei 21 anos evitando escolher, mas temo que está pra chegar o dia que eu pintarei mais cores em meu coração e finalmente terei uma escola de samba para torcer a cada ano.
Enquanto isso, sigo ouvindo tudo que vejo e escrevendo aqui de vez em quando
Este ano o sinistro foi gritante, pois se nos outros anos apresentou inovações que poderiam ferir os tradicionalistas/espíritos de porco/impedidores do progresso/como-queira, neste ano dialogou eloquentemente com o popular e o erudito. A três anos (desde o início da parceria de Paulo Barros com a escola) a Tijuca é um sopro de frescor nesse mar de mesmice que é o carnaval.
Um dos jurados disse que o carro mamãe eu quero "poderia ter luzes na chupeta" e com isso justificou sua nota baixa (9.5 se não me engano) em uma categoria onde as outras notas foram todas 10. O trabalho de um jurado é julgar o que é apresentado no desfile e não o que poderia estar lá; tem que jogar com o que tem, senão vamos começar a julgar assim "ah, o mozart não estava em pessoa no desfile...se estivesse seria muito mais emocionante!"
Outro reclamou do cacófago formado no trecho da letra do samba que dizia "musica ganha" e deu 9,3. Com este eu concordo; no entanto era jurado de harmonia e embora seja desagradável ouvir "caga" numa letra, não compete a ele esta nota e sim ao jurado de samba-enredo. Harmonia no caso é "canto no ritmo certo". E só.
Hoje no desfile das campeães a Tijuca protestou e passou como a campeã que é. Com direito a - inédita até onde sei - parada total de bateria e puxadores. A platéia e a escola no gogó. Enquanto isso acontecia, os integrantes da bateria "pura cadência" se embolavam e brincavam carnaval. Isto que me impressiona nessa azul e amarela: em meio a figuras ricas e complexas, como djs mozarts regendo em 4/4 no abre alas, deboches típicos como a babá drag malvada e o bebê chorão malandro - quer coisa mais carnaval??
É a leveza e diversão que o carnaval esqueceu em meio a regulamentos que não fazem o menor sentido com a filosofia a qual se propõe esta "festa".
Foi impecável no melhor sentido da palavra; de quando as falhas existem e tornam o espetáculo belo e humano e cheio de vida. Desfilar robóticamente com as regras embaixo do braço não dá. Roberto da Matta, tão querendo transformar o carnaval em parada e procissão, este com o fervor da rivalidade e devoção da vida dos integrantes da escola e aquele com a rigidez das regras!
Passei 21 anos evitando escolher, mas temo que está pra chegar o dia que eu pintarei mais cores em meu coração e finalmente terei uma escola de samba para torcer a cada ano.
Enquanto isso, sigo ouvindo tudo que vejo e escrevendo aqui de vez em quando
domingo, fevereiro 05, 2006
Fui ver Brokeback Mountain no Leblon 2 agora pouco. É um bom filminho.
O Ang lee merece mesmo ganhar o prêmio...não tem ninguém como o cara; ele faz tudo! Kung fu, contemporâneo, ficção científica...ele tem uma sensibilidade enorme, eu acho. Belos quadros.
A nota meio caída fica por conta da platéia que ficava rindo de nervoso por preconceito. Isso rende linhas e linhas, mas vou ficar no superficial só apontando o dedo e lamentando.
Mas que música cafona...
O Ang lee merece mesmo ganhar o prêmio...não tem ninguém como o cara; ele faz tudo! Kung fu, contemporâneo, ficção científica...ele tem uma sensibilidade enorme, eu acho. Belos quadros.
A nota meio caída fica por conta da platéia que ficava rindo de nervoso por preconceito. Isso rende linhas e linhas, mas vou ficar no superficial só apontando o dedo e lamentando.
Mas que música cafona...
terça-feira, janeiro 31, 2006
http://bbb.globo.com
00:02hs - Roberta e Mariana: Juntas na solidão
Após algumas lágrimas derramadas pelas duas, a reconciliação prossegue. O ex-monge Gustavo vai cozinhar enquanto a cearense divide um momento íntimo com Mariana no ofurô.
Roberta: "Nossa, você não sabe o quanto eu to aliviada de finalmente passar isso a limpo com você, Mari..."
Mariana: "Que isso, Beta...tá tudo bem, eu só to...sei lá, queria poder ter feito alguma coisa que pudesse ter ajudado ele a ficar mais tempo na casa."
Roberta: "Mas ia fazer o quê? Não tinha nada que a gente podia fazer; é a vontade de Deus. Vai ficar tudo bem..."
Mariana: "Eu to muito triste que o Dani foi embora..."
Roberta: "Eu sei, acho que sou a única nessa casa que posso te entender. Também to muito triste"
Mariana: "Bora se pegar?"
E as duas se pegam loucamente.> Veja o vídeo
00:02hs - Roberta e Mariana: Juntas na solidão
Após algumas lágrimas derramadas pelas duas, a reconciliação prossegue. O ex-monge Gustavo vai cozinhar enquanto a cearense divide um momento íntimo com Mariana no ofurô.
Roberta: "Nossa, você não sabe o quanto eu to aliviada de finalmente passar isso a limpo com você, Mari..."
Mariana: "Que isso, Beta...tá tudo bem, eu só to...sei lá, queria poder ter feito alguma coisa que pudesse ter ajudado ele a ficar mais tempo na casa."
Roberta: "Mas ia fazer o quê? Não tinha nada que a gente podia fazer; é a vontade de Deus. Vai ficar tudo bem..."
Mariana: "Eu to muito triste que o Dani foi embora..."
Roberta: "Eu sei, acho que sou a única nessa casa que posso te entender. Também to muito triste"
Mariana: "Bora se pegar?"
E as duas se pegam loucamente.
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sábado, janeiro 28, 2006
Por onde andam Jonathan Dayton e Valerie Faris?
Nunca mais vi clipes da dupla que junto a Spike Jonze, Jonas Akerlund e outros foram os grandes expoentes diretores de video clipe nos anos 90.
Nunca mais vi clipes da dupla que junto a Spike Jonze, Jonas Akerlund e outros foram os grandes expoentes diretores de video clipe nos anos 90.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Você anda na rua e a massa vai junto.
As pessoas vão no embalo; quase que por inércia. Na loja, a jovem vendedora dobra a blusa a esmo, com cara de moeda. Os olhos bem abertos - porém desligados - fitam o meio entre o nada e o mundo. Você poderia dar uma piscadela ou até mostrar seu piru que ela não expressaria alguma reação.
Aqui fora o pé dói, a meia aperta, e já não bastasse a gravidade, a mochila te puxa pra baixo. Uma velha passa fumando cigarro e reclamando do calor. Seus lábios gastos abocanham o cilindro flamejante e com a ponta da língua esticada suga fumaça quente pra dentro do seu corpo e depois para o mundo no qual eu vivo. Não sentiria remorso ou pena por matar essa pessoa se não existissem ações punitivas. Mas eu continuo a andar seguindo o fluxo, deixando o que incomoda passar, afinal..."passou".
Eu e a nação em piloto automático.
As pessoas vão no embalo; quase que por inércia. Na loja, a jovem vendedora dobra a blusa a esmo, com cara de moeda. Os olhos bem abertos - porém desligados - fitam o meio entre o nada e o mundo. Você poderia dar uma piscadela ou até mostrar seu piru que ela não expressaria alguma reação.
Aqui fora o pé dói, a meia aperta, e já não bastasse a gravidade, a mochila te puxa pra baixo. Uma velha passa fumando cigarro e reclamando do calor. Seus lábios gastos abocanham o cilindro flamejante e com a ponta da língua esticada suga fumaça quente pra dentro do seu corpo e depois para o mundo no qual eu vivo. Não sentiria remorso ou pena por matar essa pessoa se não existissem ações punitivas. Mas eu continuo a andar seguindo o fluxo, deixando o que incomoda passar, afinal..."passou".
Eu e a nação em piloto automático.
terça-feira, janeiro 24, 2006
Ao contrário do ano passado, 2006 começou bem para a arbitragem.
Só nesse fim de semana tiveram lances polêmicos, como o gol-expulsão no jogo do Flamengo e o gol-anulação de gol e cartão-expulsão no jogo do Palmeiras. E em ambos os casos foram muito corretas as providências tomadas.
No entanto, não acredito que isso seja uma raridade, fruto da crise e a consequente re-estruturação da arbitragem no Brasil, e sim uma volta à normalidade.
Por mais que sejamos torcedores fanáticos que adoram colocar a culpa do insucesso nos juízes, acredito que a arbitragem sempre foi decente no Brasil. Pelo menos desde que eu acompanho futebol. O que quero dizer é que se nada impedir, os juízes brasileiros tem todo o gabarito necessário para fazer uma arbitragem correta e muito bem feita. Erros sempre acontecem, é um dispositvo humano, e isso está incluído nas regras do jogo, a falha faz parte. O problema aqui sempre foi as intervenções extra-campo. Pressões externas. Dinheiro e necessidades. Dirigentes e federações flertando.
Euricos e Vianas.
Só nesse fim de semana tiveram lances polêmicos, como o gol-expulsão no jogo do Flamengo e o gol-anulação de gol e cartão-expulsão no jogo do Palmeiras. E em ambos os casos foram muito corretas as providências tomadas.
No entanto, não acredito que isso seja uma raridade, fruto da crise e a consequente re-estruturação da arbitragem no Brasil, e sim uma volta à normalidade.
Por mais que sejamos torcedores fanáticos que adoram colocar a culpa do insucesso nos juízes, acredito que a arbitragem sempre foi decente no Brasil. Pelo menos desde que eu acompanho futebol. O que quero dizer é que se nada impedir, os juízes brasileiros tem todo o gabarito necessário para fazer uma arbitragem correta e muito bem feita. Erros sempre acontecem, é um dispositvo humano, e isso está incluído nas regras do jogo, a falha faz parte. O problema aqui sempre foi as intervenções extra-campo. Pressões externas. Dinheiro e necessidades. Dirigentes e federações flertando.
Euricos e Vianas.