Você, em Copa, tem só brochado, hein?
Seguindo esse clima, vem a resenha de Fabio Portugal!
hahahah
To zoando! Mas por pouco não foi assim!
Fabio Portugal - famoso ex-guitarrista do Canvas, famoso ex-blogueiro do Tylenol.blogspot.com, famoso moshpitter, famoso meu grande amigo há 27 anos - é pai. E, por isso, tem suas responsabilidades com a linda Stella e, por isso, quando o chamei pra resenhar, ele disse alguma coisa tipo "ih, thanks but no thanks".
Mas aí, numa segunda-feira à noite, eu nem tinha conseguido falar com todo mundo ainda, e recebo um audio dele: to no McDonalds, vou comer o McFrança, anota aí...
Só que ele mandou um audio apneas descrevendo o sanduba. Fiquei até com medo pela qualidade dos outros; mas o Fabão, tão amigo quanto é, mesmo todo pegado, deu um gás depois e escreveu uma resenha pra ficar no mesmo nível da galera que aqui escreveu e que você vai ter o prazer de ler agora! Que sirva de lição pro Brasil o exemplo de Portugal, Fabio: pra fazer bonito como ele fez, tem que ser responsável e ralar muito. Nada está perdido! Pra frente que dá pra ganhar essa Copa!
Voilà, McDonald’s!
por Fabio Portugal
Apesar da loja próxima à minha casa, da minha rota quase diária passando diante da tua porta para alcançar a via principal do bairro nos últimos 5 anos, consegui resistir com bravura e determinação ao aroma das batatas fritas que são preparadas diariamente pelos teus funcionários sorridentes e entusiasmados. Isso há um bom tempo. Circunstâncias da vida, decidi trilhar meu caminho diferente.
Um lanche quase certeiro aos finais de semana durante minha adolescência, nas idas ao cinema de rua, tua loja ali diante do entretenimento sempre tão conveniente e convidativa! Já batia aquela fome e a promoção do Cheddar McMelt a R$ 4,50 se tornava um convite à satisfação imediata de um desejo ao mesmo tempo em que se traduzia num par de horas a menos de vida pro meu fígado...
- Caramba, volta a FITA: QUATRO REAIS E CINQUENTA CENTAVOS, tio!? Preço do sanduba, né?
- Preço da PROMOÇÃO na Era Pré-Orkutiana ficava nessa faixa aí mesmo, xará!
Então chega o Rev. Albuquerque me convocando pra resenhar um sanduba dos países... haja coração!!! Tem que aceitar, né? Porra nenhuma! Mandei aquela refugada no melhor estilo Baloubet de Rouet, ia deixar meu brother from another mother a ver navios em Ft. Lauderdale.
Daí, numa noite de segunda-feira outonal em que eu já não passava frequentemente diante da lojinha dos arcos dourados, lá estava eu... fome lascada de taurino virada na correria de um dia agitado, eu sem paciência para cozinhar comida de verdade, fui lá resenhar qual fosse o sanduíche do dia e assim, conheci o McFrança.
Não sou crítico gastronômico, Mc não é restaurante e CECI N’EST PAS PARIS, portanto serei sucinto:
- Melt de queijo brie em cima das cebolas crocantes? Faltou sinceridade, para mim teve efeito de um molho branco usado para anular o croc da cebola. Queijo Brie, sei... Algo tão inexplicável quanto o ocorrido com Ronaldo na final de 1998.
- Sanduba francês mas o pão é o padrão da casa, não rolou de emular uma baguete? Um BAGUETÃO que fosse? “PUTAIN, gol de cabeça do Zidane! ☹“
- Agora me explica: cogumelos caramelizados (LOL) na base do sanduíche? O negócio todo sambou na mão, lambuzei até a mesa ao lado com cogumelos voadores, muito sinistro! “Ô, Roberto Carlos! teu meião tem molho, arruma ele aí.”
Resumée de l’ópera: lençol desmoralizante do Zidane em 2006, gol do Pétit em 1998 e pênalti do Zico em 1986.
NÃO RECOMENDO FORTEMENTE
Amanhã: Ivan Franklin resenha o McEspanha!