Esse ano nem dá pra mandar aquele papo de "nossa, como esse ano passou rápido".

Eu virei tio, fiz o "Pseudociese", viajei pra Argentina, me formei na faculdade; tudo isso só no primeiro semestre!

Prefiro assim, um ano cheio de acontecimentos de maneira que ameniza o quanto o tempo é fugazi.

Sabe outro clichê maneiro? Aquele quando você sai de casa 22h no dia 31 e volta na madrugada do dia seguinte e manda um "po! não te vejo desde o ano passado!"

Esse eu vou usar, com certeza.

Olha a frase que eu criei:
"Psicologia é uma coisa que os pais criaram para deixar os filhos constrangidos"
Babaquinha ou genial?

Fui ao show do R.E.M. e a HSBC Arena é muito legal. Parece primeiro mundo. Talvez por isso que eles cobrem tão caro: quase o preço de se ir para o primeiro mundo ver um show mesmo.

O show foi fodão. Ouvi músicas que não esperava ouvir. O setlist foi bem próximo do ideal. Não tocou nada do New Adventures in Hi-Fi, nem do Up, mas tudo bem; até porque com uma banda com quase 30 anos de carreira e 13 cds (fora incontáveis b-sides etc.) é muito difícil você ouvir tudo que queria. O sentimento com o qual sai de lá? Parafraseando "Just a touch" do Lifes Rich Pageant, de 1986.

I'm so young. I'm so goddamn young.

As eleições presidencial estadonidenses são sim importante, determinante até, para o Brasil. É justificável sim a quantidade de correspondentes em vários estados de peso no pleito. Agora, apresentar o Jornal Nacional direto de Washington é um pouco demais, né? Fora a mega campanha Obamística que eles estão fazendo...

Tava vendo um "reality" show no qual pessoas ficavam confinadas em uma casa e faziam sexo loucamente  entre si. Tava torcendo muito para que se chamasse "Big Brothel", mas aparentemente a galera de marketing ganha muito dinheiro por nada e o nome era "Sex House".

Eu sou um grande crápula.
Fiz promoção no site do Canvas e até hoje Rodrigo Spock aguarda por uma coletânea do "Indie é o novo pop" lá em Recife. Fiz promoção no revalbuquerque.com.br e até hoje Pedro e Develly aguardam suas fotos. E faço promessas de mais posts e o artur fica até hoje esperando aqui na internet. Sou tipo um político.
Falando nisso, Eduardo Paes venceu o prefeito da zona-sul, o ex-terrorista Fernando Gabeira.
Sim, só estou sendo polêmico para trazer a galera de volta ao blog, pois sabe como é, né? Esta é mais uma promessa de que voltarei a postar com frequência e o desfecho vazio, todos sabem, é inevitável.

Minha banda preferida de todos os tempos, o R.E.M., volta após 7 anos para fazer seu segundo show em terras tupiniquins. O ingresso mais barato custa 230 bonecos. O mais barato! Pista!

Imagina um camarote? 5 milhões?!

Fiquei pensando o quanto estes preços são loucos. Voltei à aula de Introdução a Economia e lembrei da questão do valor de uso e valor de troca. Hoje em dia a gente já não pode justificar pelo ineditismo ou a sazonalidade destes shows. Não só aqui no Braza (o R.E.M. que é todo cri cri com lances de show já veio duas vezes), mas também porque com a disparidade das moedas muito menor, as fronteiras culturais e la la la globalização la la la: tá mais fácil de ver estes shows. Então como pode custarem cada vez mais caro?

Ouvi dizer que aquele show - inédito, pra não dizer "insólito" - do Caetano com o Roberto Carlos, tinha ingresso a mil reais! Mil! Porra, mil reais...não tem nada que possa fazer valer este preço. Por esse preço você pode ser exigente até dizer chega, né? Começa a tocar "Leãozinho" e se tu não gostar você pode pedir pra pular essa música. "Caetano, não gostei dessa camisa. Troca, por favor.", "Roberto, mostra sua perna mecânica aí". Um show interativo.

Em tempo: Pagarei R$230 para ver o Careca!

"Olavo " é um nome que nem é comum, mas as novelas adoram, né?

Já viram aquele cartaz que tem um desenho do ACM convocando as pessoas a serem diplomatas?

É isso.  A piada era essa. Passar bem.

Olá, Artur e feliz aniversário atrasado.

Sei que faz muito tempo que não venho aqui (não conto o último post que foi, em verdade, um teaser) e muito fiz nestes 3 meses longe. Aos poucos vou contando algumas coisas sobre a Argentina, sobre o meu Fluminense, sobre meu curta e sobre minha carreira; as vezes até sobre tudo isso de uma vez só.

Mas falemos de hoje. Hoje aconteceu algo que nos aproximará um do outro de novo, Artur. A minha formatura. No segundo semestre de 2003, você deve bem lembrar, eu iniciei o curso de comunicação social e hoje, 1 ano a mais do que o "normal"- mas leve em consideração que mudei habilitação no meio e ai rola maior confusão de currículo - me formei, sou um bacharel de cinema. O que isso significa exatamente eu não sei...mas é maneiro de dizer. 

Foi bem legal a formatura, esperava que fosse sacal. Se for analisar; foi bem sacal. Mas tem algo que acontece nestes momentos extremamentes impessoais que te deixa mongo e juro que fiquei bastante emocionado ao ver o Prof. Augusto - com o qual nunca tive aula - colar o grau (opa!) na Danielle - com a qual troquei em torno de 42 palavras durante meu período na Pontifícia. Sei la, a luz tava bonita, você pensa "we've come a long way", se sente lisonjeado com as palmas e inebriado de emoção. É curioso, pois se no colégio você conhece 100 por cento dos seus colegas formandos (exceções para Colégios Abel da vida), na faculdade se você conhece mais de 50 por cento dos formandos, com certeza poucos dali você manteve uma amizade forte. A Universidade é o que é...é um universo e cada um faz o seu caminho; o importante é o encontro em alguma parte disso tudo.

Fico feliz, pois no meio do meu curso diversas coisas aconteceram - ligadas diretamente à faculdade ou não - e consigo ver direitinho o quanto amadureci e me tornei um adulto. Soube levar à sério o que estudava e - talvez por isso - aproveitar e gostar do que eu estudava. Mais do que o fim - literal, o "terminar por terminar" - eu aproveitei o aprender, sem me preocupar com cr etc. Eu tive a maturidade de entender para o que serve uma universidade. Aprender, crescer, descobrir, conectar. Sem ordem hierárquica.

Seguindo esta linha, tenho alguma idéia do que quero para o meu futuro. Mas estou mais ligado no que rolará, merecidamente, no presente à partir de hoje:

Férias permanentes (nem que seja de 07 as 13h)

Caralho! Eu pensei que esse dia nunca ia chegar: Dercy Gonçalves morreu!!!
Viva!!

quer dizer... bom, vocês entenderam...
Ela - não era sem tempo - morreu. Este blog, por incrível que pareça, lives on!
Logo após o break!

Oficializaram a Flapress.
Existem agora dois jornais segmentados para a torcida do Flamengo. O "Jornal da Nação" e o "Vencer", aquele idealizado pelo Jornal dos Sports e este último lançado pelo jornal Lance!. Tem os não-flamengo que estão aliviados por uma suposta suavização do discurso pró-flamengo/pró-venda no Lance!, especialmente. Eu não sou ingênuo assim. Tal qual a Globo usa-se de seu poderio em mil frentes, as tais organizações Globo, o Lance! não fará o mesmo? Dar uma levantada no assunto Flamengo pra valorizar o tema e fazer com que comprem o seu "Vencer"? A diferença será, talvez, que um fará sua defesa flamenguistas em tons mais opacos e o outro no rubro mais rubro e no negro mais negro. Mas nem acredito nisso e isso não é o bastante. Acredito no dinheiro e nos mecanismos regulatórios do mercado. E ao julgar pelo início, é isso aí mesmo.
Afinal, vejam estas duas manchetes dos últimos dias. Não vou dizer qual é de qual. Só me digam se há uma grande diferença na intenção e lalala de cada uma.
"Agora só falta saber quem será o vice" (após a eliminação do Fla na semi da Taça Rio)
"Precisa se preocupar? A história recente diz: ganhou a Taça GB, pode relaxar..."

Rápido Followup do último post: O bom de bola deve mesmo estar usando as transmissões de jogos para fazer propagandas não-oficiais. E tá indo bem, fez um upgrade de produtora de cinema para a maior emissora de tv do país, com propaganda da novela das 19h. Ele narra assim:
"Goooool do XXXX! Que beleza, Beleza Pura!"

Ou, por outro prisma, as monopólicas organizações Globo perceberam a esperteza de Edson Mauro e cortaram a prática. Pararia aí, estivessem preocupados com a situação ética, mas esta não é a questão e sim "como lucrar nisso também?". Aí resolveram fazer esta prática tão questionável quanto a original. E ainda reclamam da concorrência desleal da Record...

Fala aí, dava pra passar esse post sem o segundo parágrafo moralista, né?

Reparei que em suas últimas transmissões, Edson Mauro, o bom de bola, tem narrado os gols assim
"Gooooool do Vasco! Ele foi lá meteu a cabeça e disse 'O meu nome não é Jhonny! É Leandro Bonfim!'"
O Vasco e o Leandro Bonfim foram só exemplos; a citação ao filme estrelado pelo Selton Mello é recorrente e pode ser feta com qualquer time/jogador.
Aí fiquei pensando...será que ele fala isso porque se amarrou no filme ou foi contratado pela Morena Filmes para fazer esse Merchandising esperto? Imagina que jogada de gênio! Aí já fiquei pensando em outras propagandas de filmes em cartaz
"Goooool do XXXX! Ele chutou no ângulo, na gaveta, lá Onde os Fracos não tem vez!"
"Goooool do XXXX! Mas que frangaço! Esse ele vai chorar até o mes de Juno!"
"Goooool do XXXX! E ele vai pra galera e diz Eu sou a Lenda!"
"Goooool do XXXX! Ele só deu um toquinho de leve E o Vento levou, versão do diretor, já nas locadoras"
Tentei muito fazer uma piada com o Allain Dellon, mas não rolou. Sorry.

Já viu essas raquetes que matam mosquito dando choque elétrico?
Pois é. Eu acho que elas significam uma fase definitiva na já milenar guerra entre Insetos e Humanos. Para um lado ou para o outro. Ou vai ser uma arma que vai erradicar os voadores de vez ou só vai dar motivos para eles responderem com tudo, virem com uma aliança com as baratas e as formigas, sei lá. Porque, assim: não sei quanto a vocês, mas porra, antes você matava com a mão, com um chinelo e tal. No máximo dava mais uma pisadinha quando tava no chão para certificar o óbito. Com essa raquetinha o buraco é mais embaixo. Não satisfeito em dar logo um choque elétrico sinistro, tem gente que ainda curte ficar dando choque repetidamente pra ver o bicho explodindo preso na rede da raquete.
Não, não é um post pró-animais-coitadinhos-seres-humanos-são-perversos.
É um se-liga-maluco-se-eles-convecerem-os-outros-insetos-tamos-fudidos!

Tá ligado naquele funk do Créu, ne?
Eu sabia que conhecia de algum lugar: é claramente a "Dança do Ney" plagiada!
Substituam o Ney por Créu!!! Aí fiquei pensando...será que alguém do ND tá ganhando rios de dinheiro com isso? Aposto que foi aquele muleque, Felipe Elefantíase! Porque po...ele tinha cara de que não ia ser nada na vida, né? Aí depois de 6 anos na sarjeta (caralho, faltam 4 pra reunião de 10!!!) comendo o pão que o diabo amassou, subindo o morro desviando das balas e sendo chamado de "preibói", já considerando suicídio - pois não aguentava mais sua elefantíase - cantou em seu leito de morte a música que mais animava seu terceiro ano do segundo grau. E foi um clique!
"Isso daria um belo funk!"
A partir de agora sempre dançarei a dança do Ney ao ouvir o créu!

nota do editor: para saber como dançar a dança do ney ver post de 19 de Setembro de 2002

Post número 364
Sugestão: mude-se para Salvador - onde pode-se rezar uma missa em uma Igreja diferente cada dia do ano - e leve junto um notebook wi fi para ler um post diferente do rtu também a cada dia.
Tudo a ver, afinal Rev...Igreja...sacou? sacou?
Ao final do ano, você certamente estará eligible para o Guiness Book dos Cuzentos!

Com o ano novo, vem mais um BBB.
Por mais que eu não tente, renderá posts, sempre rende.
Vi um bloco e meio, tem um engraçadinho que me inspirou curiosidade. Mas BBB é sempre igual...já já você começa a ouvir palavras como "casa" e "jogo" ad nauseum, os brothers (outra expressão escrota) começam a chorar copiosamente por pessoas que só conhecem há poucas semanas, muita mordomia num suposto confinamento e, claro, a clássica preferência editorial da emissora pelo fraquinho/pobrinho.
Aí você fala: mas e o Alemão? Bom, não foge do estereótipo e desejo e imaginário do povo brasileiro, o cara que come a gostosa devassa e casa com a caipira boazinha.
Enfim, é o nosso programa mais assistido, se não me engano. Isso diz muito sobre nós e sobre nossa atenção no outro. Por este raciocínio pensaríamos que teríamos uma sociedade bem caridosa e de renda bem distribuída, né? Ok, pode não acontecer isso, mas pelo menos mais de 50 milhões ligam a tv para brincar de assistência social e escolher "quem precisa mais".
Bela Bosta Brasil