sábado, outubro 04, 2008

Minha banda preferida de todos os tempos, o R.E.M., volta após 7 anos para fazer seu segundo show em terras tupiniquins. O ingresso mais barato custa 230 bonecos. O mais barato! Pista!
Imagina um camarote? 5 milhões?!
Fiquei pensando o quanto estes preços são loucos. Voltei à aula de Introdução a Economia e lembrei da questão do valor de uso e valor de troca. Hoje em dia a gente já não pode justificar pelo ineditismo ou a sazonalidade destes shows. Não só aqui no Braza (o R.E.M. que é todo cri cri com lances de show já veio duas vezes), mas também porque com a disparidade das moedas muito menor, as fronteiras culturais e la la la globalização la la la: tá mais fácil de ver estes shows. Então como pode custarem cada vez mais caro?
Ouvi dizer que aquele show - inédito, pra não dizer "insólito" - do Caetano com o Roberto Carlos, tinha ingresso a mil reais! Mil! Porra, mil reais...não tem nada que possa fazer valer este preço. Por esse preço você pode ser exigente até dizer chega, né? Começa a tocar "Leãozinho" e se tu não gostar você pode pedir pra pular essa música. "Caetano, não gostei dessa camisa. Troca, por favor.", "Roberto, mostra sua perna mecânica aí". Um show interativo.
Em tempo: Pagarei R$230 para ver o Careca!