E a briga por mais posts continua.
Até fiz o que nunca havia feito antes; anunciei o link em meu msn!
Por que? Sei lá, mais um artifício para render posts. Quem sabe com as pessoas lendo meu blog de novo (sempre evitei comentar sobre meu blog pra não virar hype) eu arranje coisas para escrever?
Quem sabe não volte a bombar de coisas interessantes e aparece aí um novo rtucomentado.
Sintomático que o Artur cresceu pra caramba, tem mais de 5 anos e não tem nada para dizer.
Que fim de carreira patético
sexta-feira, dezembro 28, 2007
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Na briga contra a falta do que falar para escrever posts, uso o moderno "isso é arte" e fiz uma colagem de palavras com os 6 spams que constavam no meu email:
"Become a Real Penis!
Dr. Harriet Ayala offers the finest quality male package. You don't like luxury replicas? Women laugh at you? Michelle Le thinks a real man likes his device size! This new year, shop at exquisitesize.com"
mas incrível como ficou coerente, parece até um email apenas
"Become a Real Penis!
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mas incrível como ficou coerente, parece até um email apenas
quinta-feira, dezembro 13, 2007
O ser humano é muito adaptável. Isto é um dom ou uma sina.
Mas não quero entrar nisso. Só quero falar sobre aquela estrategema irritante das emissoras de televisão de fechar no rosto do técnico/jogador de futebol quando em coletivas, afim de não divulgar os patrocinadores que tem suas logos estampadas no papel de parede ao fundo.
Porra, isso é muito desagradável. Os caras todos suados e oleosos, com seus problemas de pele... é a perfeita definição do "unnecessary close up" do Wayne's World.
Especialmente quando é o Antonio Lopes e seu glaucoma que o faz piscar o olho que nem uma metralhadora giratória. E isso é foda, porque nego reclama tanto dos problemas de violência nos estádios, das estrelas que saem cedo dos times; tudo isso nos remete ao pouco investimento no futebol, certo? Então, mostra a caralha da marca de quem tá pondo dinheiro nesta merda!
Pois bem, o ser humano super adaptável foi lá e fez um painel que gira de cima pra baixo e faz com que a marca seja vista. Porém, como eu disse, pro bem ou pro mal o ser humano é adaptável e logo logo arrumam um jeito de não se ver as logos de novo e a conversa ficará em circulos de novo.
Tenho que voltar a postar as últimas frases em negrito.
Mas não quero entrar nisso. Só quero falar sobre aquela estrategema irritante das emissoras de televisão de fechar no rosto do técnico/jogador de futebol quando em coletivas, afim de não divulgar os patrocinadores que tem suas logos estampadas no papel de parede ao fundo.
Porra, isso é muito desagradável. Os caras todos suados e oleosos, com seus problemas de pele... é a perfeita definição do "unnecessary close up" do Wayne's World.
Especialmente quando é o Antonio Lopes e seu glaucoma que o faz piscar o olho que nem uma metralhadora giratória. E isso é foda, porque nego reclama tanto dos problemas de violência nos estádios, das estrelas que saem cedo dos times; tudo isso nos remete ao pouco investimento no futebol, certo? Então, mostra a caralha da marca de quem tá pondo dinheiro nesta merda!
Pois bem, o ser humano super adaptável foi lá e fez um painel que gira de cima pra baixo e faz com que a marca seja vista. Porém, como eu disse, pro bem ou pro mal o ser humano é adaptável e logo logo arrumam um jeito de não se ver as logos de novo e a conversa ficará em circulos de novo.
Tenho que voltar a postar as últimas frases em negrito.
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Segunda-feira, os jurados da II Maratona Curta o fim de Semana, composta por professores e cátedres (!) da PUC-RIO selecionaram como grande vencedor o grupo "Velha Guarda", composto pelos velhacos do curso; a galera reengressa e que entrou na faculdade antes de 2005.1.
Achei muito interessante a escolha deles como vencedores. Não pelos seus componentes, tampouco pelo triste nome dado ao grupo por eles e sim pelo filme mesmo.
As obstruções eram Documentário, Animal doméstico e dois planos sequência de 30s.
Logo de cara o que pensa-se: ha! o que não se pode fazer é um documentário sobre fazer este documentário. E não é que foi isso que fizeram? Quando fiz projeto de filme I essa era a piada mais recorrente "vamos fazer um doc sobre como a gente não consegue fazer o doc" "dur"
Aí parei pra pensar; o roteiro escolhido para ser produzido na cadeira especial da parceria PUC e Rede Globo fazia o mesmo - a história de um Diretor que adaptava um conto de Machado de Assis e um bando de besteira acontecia no meio, lenga lenga de discussão de como filmar, qual janela, "pan and scan", masturbação. Na época fiquei pensando o que a PUC queria dizer com essa escolha, que claramente não era inovadora e tão pouco fiel ao "espírito Machadiano". Aliás, não era nada. Mesmo se fosse algo, não se sustenta: os diálogos são frios, os personagens não tem voz, a trama não esquenta (e não é num estilo Joe Apitchapong não) e sei lá.
Aí deu um estalo.
Vendo a escolha do 'Curta o fds' junto a esta da Globo, consegui montar um quebra cabeça: os dois falam sobre a mesma coisa; como fazer um filme, como fazer cinema. E por que a PUC os escolheu? Pois é um espelho dela. A Puc quer aprender a fazer cinema. Ter filmes que mostram que os alunos da puc conhecem o processo através do qual se faz cinema (não necessariamente conhecem cinema), consequentemente mostram que a PUC sabe "ensinar" "cinema". Ou seja; tudo uma tentativa de trazer mais alunos para seu curso. Que safadinhos!
Eu fico com sua sala, Cesar
Achei muito interessante a escolha deles como vencedores. Não pelos seus componentes, tampouco pelo triste nome dado ao grupo por eles e sim pelo filme mesmo.
As obstruções eram Documentário, Animal doméstico e dois planos sequência de 30s.
Logo de cara o que pensa-se: ha! o que não se pode fazer é um documentário sobre fazer este documentário. E não é que foi isso que fizeram? Quando fiz projeto de filme I essa era a piada mais recorrente "vamos fazer um doc sobre como a gente não consegue fazer o doc" "dur"
Aí parei pra pensar; o roteiro escolhido para ser produzido na cadeira especial da parceria PUC e Rede Globo fazia o mesmo - a história de um Diretor que adaptava um conto de Machado de Assis e um bando de besteira acontecia no meio, lenga lenga de discussão de como filmar, qual janela, "pan and scan", masturbação. Na época fiquei pensando o que a PUC queria dizer com essa escolha, que claramente não era inovadora e tão pouco fiel ao "espírito Machadiano". Aliás, não era nada. Mesmo se fosse algo, não se sustenta: os diálogos são frios, os personagens não tem voz, a trama não esquenta (e não é num estilo Joe Apitchapong não) e sei lá.
Aí deu um estalo.
Vendo a escolha do 'Curta o fds' junto a esta da Globo, consegui montar um quebra cabeça: os dois falam sobre a mesma coisa; como fazer um filme, como fazer cinema. E por que a PUC os escolheu? Pois é um espelho dela. A Puc quer aprender a fazer cinema. Ter filmes que mostram que os alunos da puc conhecem o processo através do qual se faz cinema (não necessariamente conhecem cinema), consequentemente mostram que a PUC sabe "ensinar" "cinema". Ou seja; tudo uma tentativa de trazer mais alunos para seu curso. Que safadinhos!
Eu fico com sua sala, Cesar
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Eu sou um post novo:
Rio Design Center, poucos minutos atrás.
Eu olhei pra ela, ela olhou pra mim. A incerteza do reconhecimento. E o momento passou.
Só após podia dizer "ih, era a Tatiane Fontinhas Goulart". Parceira da minha primeira novela! Minha camisa do Fluminense talvez entregasse, mas como o tempo passou e minhas feições mudaram alguma coisa, achei legal postar isto para que na próxima vez que ela fizer um googlezinho esperto possa ser direcionada pra cá e comprovar o que eu já disse em outro post:
Embora seja universitário da PUC, não sou drogado. Aliás, nem tenho consciência social.
E não tenho nada contra você, nem ninguém da Globo. Lembro de todos com carinho!
Beijos no seu s2
Rio Design Center, poucos minutos atrás.
Eu olhei pra ela, ela olhou pra mim. A incerteza do reconhecimento. E o momento passou.
Só após podia dizer "ih, era a Tatiane Fontinhas Goulart". Parceira da minha primeira novela! Minha camisa do Fluminense talvez entregasse, mas como o tempo passou e minhas feições mudaram alguma coisa, achei legal postar isto para que na próxima vez que ela fizer um googlezinho esperto possa ser direcionada pra cá e comprovar o que eu já disse em outro post:
Embora seja universitário da PUC, não sou drogado. Aliás, nem tenho consciência social.
E não tenho nada contra você, nem ninguém da Globo. Lembro de todos com carinho!
Beijos no seu s2
quinta-feira, julho 26, 2007
Se Elite é a parte mais representativa de um determinado segmento social, como analizar o que ou quem é substancialmente a Elite no Brasil, por exemplo? Esta representatividade seria medida por numerosidade ou por participação?
Estabelecendo-se que na atual conjuntura, não só do Brasil como do mundo, numerosidade não necessariamente defina efetivo poder, a participação é de fato o determinante na questão. Sim, pois senão a China era dona do mundo e a classe média pobre dominava o Brasil. Sabe-se que não é o caso.
Como se define, então, a participação julgando esta ser a força mais imponente na máquina da elite? Para uma elite impôr à vontade a sua vontade, deve-se ter um alto poder de argumentação para defender e divulgar e por fim fazer prevalecer suas idéias. Para isso necessita-se ou cultura ou dinheiro. Logo lembramos dos conceitos do sociólogo Karl Marx, que dizia que a Infraestrutura(economia) determinava a Superestrutura(cultura), mas neste caso uma não tenta dominar a outra. Cada uma tem seu cargo, pois uma elite em uma sociedade possui tanto uma “ala” para os “intelectuais” quanto para os “ricos”. São essas duas categorias que compõem o topo desta hierarquia; que são os formadores de opinião de todo o resto da sociedade. Quem não se enquadra em nenhuma das duas categorias não tem opção que não a do papel de subordinado à elite.
A numerosidade nessa questão só terá algum propósito quando se criar uma mentalidade de que “União faz a força”.
Por enquanto, a União só faz açúcar mesmo.
Estabelecendo-se que na atual conjuntura, não só do Brasil como do mundo, numerosidade não necessariamente defina efetivo poder, a participação é de fato o determinante na questão. Sim, pois senão a China era dona do mundo e a classe média pobre dominava o Brasil. Sabe-se que não é o caso.
Como se define, então, a participação julgando esta ser a força mais imponente na máquina da elite? Para uma elite impôr à vontade a sua vontade, deve-se ter um alto poder de argumentação para defender e divulgar e por fim fazer prevalecer suas idéias. Para isso necessita-se ou cultura ou dinheiro. Logo lembramos dos conceitos do sociólogo Karl Marx, que dizia que a Infraestrutura(economia) determinava a Superestrutura(cultura), mas neste caso uma não tenta dominar a outra. Cada uma tem seu cargo, pois uma elite em uma sociedade possui tanto uma “ala” para os “intelectuais” quanto para os “ricos”. São essas duas categorias que compõem o topo desta hierarquia; que são os formadores de opinião de todo o resto da sociedade. Quem não se enquadra em nenhuma das duas categorias não tem opção que não a do papel de subordinado à elite.
A numerosidade nessa questão só terá algum propósito quando se criar uma mentalidade de que “União faz a força”.
Por enquanto, a União só faz açúcar mesmo.
terça-feira, julho 10, 2007
Tem um mendigo que vejo pela zona sul volta e meia. Ele é portador de necessidade especial, tem as pernas curtinhas e locomove-se em cima de um skate. Tem um detalhe nele que sempre me causou indignação: ele pinta o cabelo de loiro. Platinum blonde.
Já não é do meu costume dar esmolas; ainda mais para um sujeito que pinta o cabelo. Oras, se tivesse tão necessitado assim, gastaria com comida e não com tinta, que é caro.
No entanto, sempre podemos questionar essa linha de pensamento.
-"Eles gastam com bebida e cigarros! Cola, até!"
-"Sim, isso reduz o apetite!"
-"Pintar o cabelo talvez seja mais honesto... a vaidade é sua verdadeira fome e, saciada, tudo fica bem"
O que seja...se virou um mercado, onde cada um dá um motivo, esse do cabelo é muito fútil pra mim.
Ai dia desses eu passei por ele e me senti realizado na escolha: ele estava falando em um celular.
Ta melhor do que eu! Aposto que o dele é pós pago!
Ivolando
Já não é do meu costume dar esmolas; ainda mais para um sujeito que pinta o cabelo. Oras, se tivesse tão necessitado assim, gastaria com comida e não com tinta, que é caro.
No entanto, sempre podemos questionar essa linha de pensamento.
-"Eles gastam com bebida e cigarros! Cola, até!"
-"Sim, isso reduz o apetite!"
-"Pintar o cabelo talvez seja mais honesto... a vaidade é sua verdadeira fome e, saciada, tudo fica bem"
O que seja...se virou um mercado, onde cada um dá um motivo, esse do cabelo é muito fútil pra mim.
Ai dia desses eu passei por ele e me senti realizado na escolha: ele estava falando em um celular.
Ta melhor do que eu! Aposto que o dele é pós pago!
Ivolando
terça-feira, junho 19, 2007
Eu tenho alguns assuntos para postar aqui, mas sempre fico deixando pra lá e pra lá. Fazer o que? Melhores momentos da minha vida; tenho que vivê-los. No entanto, este me pareceu urgente e indispensável e vim aqui postá-lo, muito embora minha opinião sobre ele seja totalmente dispensável, claro.
Episódio extremamente lamentável este que sucedeu o erro de julgamento da Bandeirinha Ana Paula Oliveira no jogo Figueirense x Botafogo. Após errar em dois lances capitais, forças entraram em campo (não literalmente, falta hombridade) para destruir de uma vez por todas a carreira dela. Erros acontecem a torto e a direito; é muito difícil essa porcaria de arbitragem. Mas NUNCA foi feito com outra pessoa o que foi feito com ela. Um estardalhaço descabido - levando em conta a realidade do jogo - que caiu em cima da parte mais fraca. Usaram a auxiliar como bode expiatório em uma atitude extremamente lamentável, mesquinha, desprezível, baixa, e, acima de tudo, hipócrita.
Existe uma lista inúmera de erros cometidos que influenciaram decisivamente nos resultados (na fase anterior a esta supracitada mesmo, pró-réu) e no máximo o profissional toma uma geladeira de dois jogos para refletir, ou apita jogos da série B onde não figuram os times envolvidos, muito menos há tanta pressão. Ana Paula foi apitar a quarta divisão regional de São Paulo. Futebol de várzea. Humilhação total.
Meses atrás, a bandeirinha disse que nunca posaria pelada, pois seu grande sonho era ir à Copa do Mundo e acreditava que esta medida atrapalharia sua meta. E de fato, não há dúvidas sobre isso. Já seria difícil nesse esporte machista sem Playboy, imagina agora apitar com a galera na geral com poster dela.
Todos tem seu percentual de culpa na história: uma por errar e desistir, outros por tornar isso muito maior do que é, outros por não saber conduzir e bancar esta profissional (acho que, extra-questão igualdade sexual, a presença feminina é muito benéfica ao esporte).
Mas o triste mesmo é que a sociedade preteriu a nossa melhor profissional feminina na área de arbitragem ( e uma das melhores no geral) às pressões de um falastrão que não presta serviço algum ao futebol. Achei que haviámos caminhado um pouco mais, mas não caminhamos nada. Somos ainda muito verdes nessa história toda. Nossa malandragem de evitar certos assuntos através de uma falsa aceitação é feita apenas por desconforto ou até preguiça. Não se pensa no macro, não conseguimos parar e respirar e tentar relevar as coisas. É tudo muito na emoção. E ver uma parte da torcida do Botafogo extrapolar as barreiras da compreensão humanitária comemorando o acontecido (ou seja, a destruição profissional da vida de uma pessoa) como uma vitória é prova cabal disso.
Enfim, uma situação toda muito lamentável.
Episódio extremamente lamentável este que sucedeu o erro de julgamento da Bandeirinha Ana Paula Oliveira no jogo Figueirense x Botafogo. Após errar em dois lances capitais, forças entraram em campo (não literalmente, falta hombridade) para destruir de uma vez por todas a carreira dela. Erros acontecem a torto e a direito; é muito difícil essa porcaria de arbitragem. Mas NUNCA foi feito com outra pessoa o que foi feito com ela. Um estardalhaço descabido - levando em conta a realidade do jogo - que caiu em cima da parte mais fraca. Usaram a auxiliar como bode expiatório em uma atitude extremamente lamentável, mesquinha, desprezível, baixa, e, acima de tudo, hipócrita.
Existe uma lista inúmera de erros cometidos que influenciaram decisivamente nos resultados (na fase anterior a esta supracitada mesmo, pró-réu) e no máximo o profissional toma uma geladeira de dois jogos para refletir, ou apita jogos da série B onde não figuram os times envolvidos, muito menos há tanta pressão. Ana Paula foi apitar a quarta divisão regional de São Paulo. Futebol de várzea. Humilhação total.
Meses atrás, a bandeirinha disse que nunca posaria pelada, pois seu grande sonho era ir à Copa do Mundo e acreditava que esta medida atrapalharia sua meta. E de fato, não há dúvidas sobre isso. Já seria difícil nesse esporte machista sem Playboy, imagina agora apitar com a galera na geral com poster dela.
Todos tem seu percentual de culpa na história: uma por errar e desistir, outros por tornar isso muito maior do que é, outros por não saber conduzir e bancar esta profissional (acho que, extra-questão igualdade sexual, a presença feminina é muito benéfica ao esporte).
Mas o triste mesmo é que a sociedade preteriu a nossa melhor profissional feminina na área de arbitragem ( e uma das melhores no geral) às pressões de um falastrão que não presta serviço algum ao futebol. Achei que haviámos caminhado um pouco mais, mas não caminhamos nada. Somos ainda muito verdes nessa história toda. Nossa malandragem de evitar certos assuntos através de uma falsa aceitação é feita apenas por desconforto ou até preguiça. Não se pensa no macro, não conseguimos parar e respirar e tentar relevar as coisas. É tudo muito na emoção. E ver uma parte da torcida do Botafogo extrapolar as barreiras da compreensão humanitária comemorando o acontecido (ou seja, a destruição profissional da vida de uma pessoa) como uma vitória é prova cabal disso.
Enfim, uma situação toda muito lamentável.
quarta-feira, maio 09, 2007
A TIM não está de brincadeira.
Está desempenhando ações ardilosas para conquistar o lugar mais alto da montanha chamada mercado de telefonia móvel. Sua última e mais agressiva ação foi contratar o João para o setor de admnistração. Deste modo, como empregrado da companhia, recebeu um celular "de grátis". Mas não por bondade ou praticidade e sim, pois desse jeito ele passou a usar menos seu celular da Vivo e passou a usar mais o da TIM, single handly tipping the scale!
E o mais sinistro de tudo é que é um tática invencível, tendo em vista que o faturamento da empresa aumentará sempre junto ao salário do meu amigo. É uma lavagem de dinheiro incrível e válida!
Gênios de mercado. Isso que é investimento! Os teóricos estão inventando um nome para isso, gostaria de sugerir um!
Investimento + João -> Jãovestimento -> Jãomento => Jumento
Está desempenhando ações ardilosas para conquistar o lugar mais alto da montanha chamada mercado de telefonia móvel. Sua última e mais agressiva ação foi contratar o João para o setor de admnistração. Deste modo, como empregrado da companhia, recebeu um celular "de grátis". Mas não por bondade ou praticidade e sim, pois desse jeito ele passou a usar menos seu celular da Vivo e passou a usar mais o da TIM, single handly tipping the scale!
E o mais sinistro de tudo é que é um tática invencível, tendo em vista que o faturamento da empresa aumentará sempre junto ao salário do meu amigo. É uma lavagem de dinheiro incrível e válida!
Gênios de mercado. Isso que é investimento! Os teóricos estão inventando um nome para isso, gostaria de sugerir um!
Investimento + João -> Jãovestimento -> Jãomento => Jumento
sexta-feira, abril 20, 2007
Hoje fui pra faculdade ouvindo Van Halen.
Muito orgulho saber que meu nome foi dado em homenagem a este cara sinistro. Bizarro como ele é um guitarrista completo. Ele compõe muito, faz riffs alucinantes, bases sólidas, leads imponentes, arpegios hipnóticos e os solos... todos sabem. O repertório é imenso. O lance é que ele joga em todas as posições sinistramente. Tipo, vasta fluência em todo o campo; inventou o hammer on, reinventou a whammy bar, lala lalala. Ou seja, dominando tudo; apenas aplica o bom gosto (até isso ele tem!). E isso se vê também nos usos de efeitos, acho um grande diferencial pros outros guitarristas que eu amo. O Jimi arrebenta no tocar criativo e no cantar lindamente. O Eddie vai em tudo. É sinistro. Mas tal qual filho eu não escolho, ou se for pra escolher vou no obscuro.
Joey Santiago!
Muito orgulho saber que meu nome foi dado em homenagem a este cara sinistro. Bizarro como ele é um guitarrista completo. Ele compõe muito, faz riffs alucinantes, bases sólidas, leads imponentes, arpegios hipnóticos e os solos... todos sabem. O repertório é imenso. O lance é que ele joga em todas as posições sinistramente. Tipo, vasta fluência em todo o campo; inventou o hammer on, reinventou a whammy bar, lala lalala. Ou seja, dominando tudo; apenas aplica o bom gosto (até isso ele tem!). E isso se vê também nos usos de efeitos, acho um grande diferencial pros outros guitarristas que eu amo. O Jimi arrebenta no tocar criativo e no cantar lindamente. O Eddie vai em tudo. É sinistro. Mas tal qual filho eu não escolho, ou se for pra escolher vou no obscuro.
Joey Santiago!
quinta-feira, abril 12, 2007
Fui ver 'O cheiro do ralo' dia desses e no meio da exibição foi me dando uma angústia, mas não tinha nada a ver com o filme - que é bem lesgal, por sinal.
Sei lá, acho que eu não consigo mais ficar tanto tempo no cinema. A vida tem me parecido tão curta de modo que 2 horas dentro da sala escura, supostamente cheia de magia, são 2 horas perdidas e não ganhadas. Muitos minutos que poderia estar com a minha namorada, com os amigos, com a família. Muitos minutos nos quais poderia ser motorista e não passageiro da vida.
Também é um pouco de justificativa pra te deixar no meio deste post, Artur.
Vai curtir essa vida que eu vou também.
Afinal, do que adianta?
Sei lá, acho que eu não consigo mais ficar tanto tempo no cinema. A vida tem me parecido tão curta de modo que 2 horas dentro da sala escura, supostamente cheia de magia, são 2 horas perdidas e não ganhadas. Muitos minutos que poderia estar com a minha namorada, com os amigos, com a família. Muitos minutos nos quais poderia ser motorista e não passageiro da vida.
Também é um pouco de justificativa pra te deixar no meio deste post, Artur.
Vai curtir essa vida que eu vou também.
Afinal, do que adianta?
quinta-feira, março 22, 2007
O país inteiro só fala da saga do Romário e seu Gol 1000; onde estão os publicitários quando precisamos deles?
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Carta aberta a Britney Spears:
Solte logo sua sex tape, pois daqui a pouco ninguém mais se importa.
Conselho de amigo.
Solte logo sua sex tape, pois daqui a pouco ninguém mais se importa.
Conselho de amigo.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
De fato update
É um pouco assustador o rápido monopólio do Google. Tudo unificado e do nada a simpática ferramenta de busca domina o mundo. Interessante aliás isso. Natural que o lugar que tem as resposta seja o que domina tudo, né? Mas mesmo assim é um pouco sinistro o quanto isso rolou suavemente. Porque pense bem. Como diabos o Google pulou loucamente assim? Qual a fonte de renda? É um site de busca e nem tem anúncios. Eu tenho certeza de que há explicações lógicas as quais eu não sei. E em verdade nem quero saber também. Eu só vim dar um update no blog e escrever sobre algo que eu vi, mas ai fiquei alguns minutos tendo que dar um update no blog(!) e no meio disso tudo eu me perdi. Mas vamos lá:
Globo Esporte é muito gênio!
Criaram um quadro chamado "Tribuna de honra" no qual entrevistam alguém ao vivo. Na estréia foi o Romário falando sobre sua infindável busca pelo milésimo gol. Em determinado momento, o repórter falou "o globoesporte fica por aqui, mas eu continuarei a conversar com o Romário e o resto dessa entrevista você vai ver no Esporte Espetacular, domingo de manhã. (pausa dramática) Romário, você é Flamenguista?" *Sobe a música e Romário responde sem som* CORTA.
Caralho, isso é quality writing for tv. Lost tem muito a aprender com o GloboEsporte. Assim, simples, sem ter que inventar mil coisas, com um simples gancho, o suspense e o mistério explodiram e quem assistiu com certeza se cativou. Adoro quando isso acontece. 2007 está se desenhando fodaço!
É um pouco assustador o rápido monopólio do Google. Tudo unificado e do nada a simpática ferramenta de busca domina o mundo. Interessante aliás isso. Natural que o lugar que tem as resposta seja o que domina tudo, né? Mas mesmo assim é um pouco sinistro o quanto isso rolou suavemente. Porque pense bem. Como diabos o Google pulou loucamente assim? Qual a fonte de renda? É um site de busca e nem tem anúncios. Eu tenho certeza de que há explicações lógicas as quais eu não sei. E em verdade nem quero saber também. Eu só vim dar um update no blog e escrever sobre algo que eu vi, mas ai fiquei alguns minutos tendo que dar um update no blog(!) e no meio disso tudo eu me perdi. Mas vamos lá:
Globo Esporte é muito gênio!
Criaram um quadro chamado "Tribuna de honra" no qual entrevistam alguém ao vivo. Na estréia foi o Romário falando sobre sua infindável busca pelo milésimo gol. Em determinado momento, o repórter falou "o globoesporte fica por aqui, mas eu continuarei a conversar com o Romário e o resto dessa entrevista você vai ver no Esporte Espetacular, domingo de manhã. (pausa dramática) Romário, você é Flamenguista?" *Sobe a música e Romário responde sem som* CORTA.
Caralho, isso é quality writing for tv. Lost tem muito a aprender com o GloboEsporte. Assim, simples, sem ter que inventar mil coisas, com um simples gancho, o suspense e o mistério explodiram e quem assistiu com certeza se cativou. Adoro quando isso acontece. 2007 está se desenhando fodaço!
sábado, janeiro 13, 2007
R.I.P.
"4:00/5:00h é tão bonito. Na praia o barulho do mar, casais se pegando, pessoas olhando pro nada. Os coqueiros tão sempre paradinhos. Tem vento, mas eles estão lá; não mexem uma palha. É tudo tão estático. Estático bonito. Parece que o mundo, assim como quem tá dentro dos prédios, resolveu parar e dar uma cochilada pra no dia seguinte seguir a vida. Parece que o mundo parou e quem se aventurou a sair ou continuar acordado é quem tá girando. O mundo parou e quem tá em movimento é o mendigo bêbado no quiósque.
As luzes também são bonitas. São coreografadas e sistemáticas. Essa exatidão é fera. A rua vazia e o sinal passando de vermelho pra amarelo e o amarelo piscando. Um papelzinho voando e vamos andando. Sempre em frente.
Volta e meia passa um carro e quebra todo o silêncio, mas adiciona impresivilibidade na estática do negócio. É um contraste maneiro. Esse silêncio interior é bom. É meio que você se perdoando. E você sabe que não precisa ser dito nada, porque não há nada que você possa dizer que vai mudar alguma coisa. É exatamente controlar o tempo vendo ele passar.
Depois eu chego em casa olho aquela cama tão confortavel, tão quente e não vej muito sentido em deitar naquilo.
Porque se acomodar agora?
Eu posso deitar na cama e sonhar. Mas prefiro me jogar no abismo."
"4:00/5:00h é tão bonito. Na praia o barulho do mar, casais se pegando, pessoas olhando pro nada. Os coqueiros tão sempre paradinhos. Tem vento, mas eles estão lá; não mexem uma palha. É tudo tão estático. Estático bonito. Parece que o mundo, assim como quem tá dentro dos prédios, resolveu parar e dar uma cochilada pra no dia seguinte seguir a vida. Parece que o mundo parou e quem se aventurou a sair ou continuar acordado é quem tá girando. O mundo parou e quem tá em movimento é o mendigo bêbado no quiósque.
As luzes também são bonitas. São coreografadas e sistemáticas. Essa exatidão é fera. A rua vazia e o sinal passando de vermelho pra amarelo e o amarelo piscando. Um papelzinho voando e vamos andando. Sempre em frente.
Volta e meia passa um carro e quebra todo o silêncio, mas adiciona impresivilibidade na estática do negócio. É um contraste maneiro. Esse silêncio interior é bom. É meio que você se perdoando. E você sabe que não precisa ser dito nada, porque não há nada que você possa dizer que vai mudar alguma coisa. É exatamente controlar o tempo vendo ele passar.
Depois eu chego em casa olho aquela cama tão confortavel, tão quente e não vej muito sentido em deitar naquilo.
Porque se acomodar agora?
Eu posso deitar na cama e sonhar. Mas prefiro me jogar no abismo."