Pense bem...
para uma pessoa não-litorânea, no sentido Euclidiano, exclusa pelo dinheiro - ou melhor, a falta dele -; ir para o Big Brother Brasil é jogo. Não no sentido dado à palavra no game. (Nossa, quanta "repetição"!)
Mas recorramos à primeira frase de novo: Confinamento no Big Brother?
Esse exemplo de pessoa que dei, que era antes ilhada exclusivamente à sua area, que provavelmente vai ao cinema poucas vezes e à shows somente de graça(afinal esta é uma grande realidade no país, acreditem), tem a chance de presenciar um show quase que exclusivo da Daniela Mercury, Barão Vermelho, Paulo Ricardo, Nando Reis e uns Hare Krishnas, Margareth Menezes, Alceu Valença, de conhecer pessoas como Serginho Grossman, Cláudia Rodriguez e Deborah Secco; figuras, queiram/gostem ou não, determinantes à nossa cultura ou contemporaneidade.
Podem desfilar na maior festa de Carnaval do mundo, numa das escolas de samba mais tradicionais. Assistir o primeiro capítulo da novela das 20hs. Ganhar carros populares 0km. Passear de asa delta e no Projac, um dos lugares de onde sai a grande parte do que o que o país vê(entre outras coisas que vale destacar sobre a CGP). Isso não seria um tour em primeira mão pelo mundo high society? Algo para poucos?
Grande confinamento.