Sempre que eu lia por aí que o Eike Batista tinha tantos sucessos quanto fracassos, que parte do jogo que ele jogava era esse - meio "o importante é estar em movimento, que quando dá certo, DÁ CERTO e compensa os erros" - eu achava que era recalque da galera. Faria muito sentido, afinal brasileiro odeia sucesso. Mas depois que eu soube que o grande novo empreendimento dele é um time de volley no Rio de Janeiro... to começando a entender esse ponto de vista.
Porque: really, Eike? Really?
Enfim; tu que é o milionário...
quarta-feira, agosto 31, 2011
terça-feira, agosto 09, 2011
Antes que ela acabe, preciso fazer uma pergunta para os que assistem: por que diabos a novela Insensato Coração tem a palheta de cor toda cinza? Sério, exageradamente cinza. Nunca vi uma novela trazer um conceito de palheta de cor at all.
No meio de uma aparente "evolução" do espectador (é o que dizem, mas quando paro e penso acho super questionável...) e de uma inegável democratização de opções televisivas de igual ou melhor qualidade, a Globo tem tido que sair de sua zona de conforto e 'arriscado' mais no seu antes intocável "padrão globo de qualidade", um termo muito bem cunhado que pode facilmente ser usado de maneira preguiçosa, o famoso em time que tá ganhando não se mexe. Na minha época, a coisa era tão fast food que os fotógrafos eram chamados de "Iluminadores". E vai por mim que não era um termo lisonjeador ligado ao iluminismo ou algo assim. Tudo que os caras deviam (e queriam) saber era se a cena era noite ou dia. A iluminação era toda flat. Hoje reparo conceitos básicos de sombreamento, de tentativa de dramatização da luz. Key lights etc. Os diretores também tem saído de sua fórmula de geral-close personagem A- close personagem B.
A palheta de cor de Insensato Coração parece ser também um exemplo disto tudo. O que até acho legal... mas quando traz uma palheta de cor monocromática - e ainda em cima de uma cor tão emblemática (o cinza e sua dinâmica de ser o cruzamento entre o preto e o branco carrega muito significado) - fica a pergunta do porquê da escolha, do que se quer dizer com aquilo. Porque não dá pra fazer esse tipo de escolha só porque é 'legal'. Tem que ter sustentação teórica. Mesmo que você crie depois de perceber esta necessidade e tenha sim feito só porque era 'legal' ou porque estava pressionado pelos superiores por 'novidades'. Não dá pra ser vazio e fazer por fazer, senão fica engana-trouxa. Tem que ter conceito. Usar recursos sempre para provocar resultados, usando-os como fim e não como meio.
Tem que ser mais PUC e menos Estácio.
No meio de uma aparente "evolução" do espectador (é o que dizem, mas quando paro e penso acho super questionável...) e de uma inegável democratização de opções televisivas de igual ou melhor qualidade, a Globo tem tido que sair de sua zona de conforto e 'arriscado' mais no seu antes intocável "padrão globo de qualidade", um termo muito bem cunhado que pode facilmente ser usado de maneira preguiçosa, o famoso em time que tá ganhando não se mexe. Na minha época, a coisa era tão fast food que os fotógrafos eram chamados de "Iluminadores". E vai por mim que não era um termo lisonjeador ligado ao iluminismo ou algo assim. Tudo que os caras deviam (e queriam) saber era se a cena era noite ou dia. A iluminação era toda flat. Hoje reparo conceitos básicos de sombreamento, de tentativa de dramatização da luz. Key lights etc. Os diretores também tem saído de sua fórmula de geral-close personagem A- close personagem B.
A palheta de cor de Insensato Coração parece ser também um exemplo disto tudo. O que até acho legal... mas quando traz uma palheta de cor monocromática - e ainda em cima de uma cor tão emblemática (o cinza e sua dinâmica de ser o cruzamento entre o preto e o branco carrega muito significado) - fica a pergunta do porquê da escolha, do que se quer dizer com aquilo. Porque não dá pra fazer esse tipo de escolha só porque é 'legal'. Tem que ter sustentação teórica. Mesmo que você crie depois de perceber esta necessidade e tenha sim feito só porque era 'legal' ou porque estava pressionado pelos superiores por 'novidades'. Não dá pra ser vazio e fazer por fazer, senão fica engana-trouxa. Tem que ter conceito. Usar recursos sempre para provocar resultados, usando-os como fim e não como meio.
Tem que ser mais PUC e menos Estácio.
segunda-feira, agosto 08, 2011
I fucking hate this "butterflies on my belly" feeling, because I only get the bad one. The "evil butterfly with razor sharp metal wings that cut all of your organs" feeling. A vida não sabe o que é equilíbrio. Não sabe dosar, só me joga bolas curva atrás de bola curva. Mas seguimos? É né, pois aparentemente somos covardes.
Life's a bitch... but god forbid the bitch divorce me.
Life's a bitch... but god forbid the bitch divorce me.