segunda-feira, janeiro 31, 2005

Acho que o São Paulo é o único time "grande" que ainda não perdeu ou tropeçou em algum time "pequeno" nesse começo de temporada de futebol de 2005.
Eu tava vendo ontem de madrugada, na GloboNews, os gols de todas as rodadas e era um atrás do outro: Paraná, Curitiba, Atlético e América MG, Corinthians, Flamengo; geral já perdeu pelo menos um jogo pra times de menor "expressão".
Eu vejo esses times como pequenos apenas no sentido de ter pouco dinheiro(e alguns casos torcida), pois se você pensar, dá pra dizer que o Olaria é um time sem tradição? Eu desde que nasci conheço Olaria e sua Rua Bariri. Meanwhile, me pergunte qual é o estádio do "grande" Sport, campeão brasileiro! Não sei responder.
Eu tento entender que este tremendo terror que a imprensa bota em cima do assunto é artifício de venda, mas é um saco essa pauta. Nego não se satisfaz de jeito nenhum, né? Não dá uma folga!
Ex: Copa do Brasil passada - se o flamengo é campeão a imprensa diria "ok, grandes coisas, ganhou do Santo André, timeco. Até eu ganho, não fez mais que a obrigação! Não provou nada ainda! Ta jogando mal no Brasileirão". Mas perdeu: "Ó MEU DEUS! Flamengo perdeu pro Santo André! Como o Flamengo é ruim!". Não é mérito do Ramalhão que era um time copeiro e bem arrumado taticamente e sim do flamengo que está em 'profunda' crise.
Sinceramente, eu não vejo esse crescimento dos 'pequenos' como ruim. E sabe como é, né? Se não estivesse acontecendo isso, a imprensa ia ta falando "ai, que chato esse campeonato! sempre a mesma coisa...essas federações ficam protegendo os clubes grandes e mimimi". Ela nunca tá satisfeita! Ao invés de ficar feliz com o último campeonato paulista onde na SEMIfinal não tivemos UM time da grande São Paulo (e com um nível de futebol BOM!) ou do Carioca, que a 3 anos conta com o Americano na fase final da Guanabara e Taça Rio, ao invés de reconhecer o mérito desses times que conseguem dar emoção, a imprensa prefere fazer pouco caso do esforço e valorizar o drama/derrota dos "grandes". Realmente, falar mal dá mais assunto do que elogiar.

Em nota super-relacionada (ninguém lê quando eu falo sobre futebol mesmo...quer dizer, ninguém lê nunca): Ontem eu tava num onibus em Copacabana e quando me deparei um Roberto Carlos cover entrou no onibus. Não tem nada que eu possa falar pra descrever que vá ser metade do pitoresco que foi a situação, mas acreditem...foi bem interessante. Ele se vestia todo de jeans azul, manja? Igual ao Rei! E quando pagou a passagem(how surreal is that?) falou "Obrigado, Bicho!". E o pior é que ele não chegou e ficou falando "Desculpe incomodar a viagem de vocês, queria cantar e ganahr grana lalala". Ele tava pegando onibus, como uma pessoa normal. Enfim...no futuro, quando inventarem um USB pro nosso cérebro eu exportarei as minhas lembranças desse momento pra vocês verem.
Combinado?

terça-feira, janeiro 25, 2005

Fui no cinema agorinha ver Closer, bacanão e tal, mas o que tenho a comentar envolve os expectadores da sessão a qual atendi.
Durante a exibição comecei a ouvir muitos risos e primeiramente julguei ser de nervosismo da jovem adolescente que sentava ao meu lado. Tipo "Ó meu deus, estou num filme onde leio na legenda xoxota, boceta, vou gozar na sua cara! Que adulta que eu sou, vou rir pra me enturmar pois adultos riem dessas coisas à elas corriqueiras". Entretanto, adelante reparei que uma grande parte dos presentes riam direto. Ok, agora vai minha análise:
Geral ali já passou por um caso semelhante de traição, ou algo do tipo, e riem de nervoso; pois não tem nada pra se rir em varios momentos. É um filme bem sério e não consigo enxergar a menor graça; afora umas pequenas partes e falas, que em muitos dos casos não arrancava nenhuma reação dos supracitados objetos de minha dúvida. Provavelmente não riram por ficarem pensando,enquanto fazem carinho na mão do parceiro(igual no filme), naquela vez em que ele estava preso no trânsito e, no momento de se entregar ou refutar, a libido falou mais alto. Eles riem pra mostrar que acham a situação engraçada e longe de sua realidade e não extremamente real e assustadora.
Mas minha mãe acha que não, que geral tá "forçando a barra pra parecer inteligente".

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Já faz um tempo que venho ouvindo um papo inquietante sobre um estudo que diz o tempo estar passando mais rápido. Agora ouvi que o Tsunami que atingiu a Ásia é proveniente disto. A teoria é a seguinte: sabe-se que a teoria do big ben é que um corpo cósmico se comprime, primeiramente, e se expande depois numa explosão tipo supernova e é isso que tá acontecendo mais uma vez com a Terra. Ela está mais achatada que o "de costume", por estar se comprimindo para daqui um tempo explodir de novo. Devido a isso, por ser um corpo menor rolou a agitação e as águas perderam a linha. Mas o que eu quero focar não é isso não e sim o fato que com essa achatação o planeta T está rodando mais rápido ao redor do sol e de fato os dias estão passando mais rápido.
Ou ao menos é o que dizem...Fiquei curioso pra possibilidade de um dia ter 23 horas e 49 minutos, mas parece que a diferença é meio que imperceptível, porém acumulativa. Ou seja, ao final da semana você repararia como ela passou rápido - não vejo muita gente achando isso ruim - e quanto mais fosse passando o tempo, mais se notaria.
Isso é, então, uma espécie de "ha ha" pra todos nós que achávamos que "quando éramos pequenos o natal demorava uma eternidade pra chegar", que "quando vamos crescendo e endurecendo o natal já passa a ser apenas mais um feriado e por isso vem rápido"? Ou é simplesmente questão de quanto mais crescemos mais temos a percepção do tempo e do seu passar?
Sinceramente, vejo como uma questão de Fb = E e/ou "destino". Tanto uma quanto a outra é a parada; só são interpretações diferentes em campos/ambientes/situações diferentes, mas não conflituantes.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

O nome da cantora Britney Spears foi a expressão mais procurada em todo o mundo no site de buscas Google durante 2004, segundo um levantamento realizado pela empresa.
A cantora também havia sido a mais acessada em 2003. Além de Britney Spears, Paris Hilton, Christina Aguilera e Pamela Anderson foram, nesta ordem, as quatro expressões que apareceram no topo da lista Year-End Zeitgeist, publicada anualmente pelo Google desde 2001.

No Brasil, segundo o Google, as expressões mais procuradas foram Receita Federal, Hello Kitty e Bob Esponja. As Olimpíadas aparecem em quarto lugar. As cifras de música, ou os acordes escritos para violão ou guitarra, vieram em seguida.

Curiosamente, a palavra folclore foi a nona mais procurada pelos brasileiros, seguida do nome Bob Marley. As informações são do Google.

Caraca, os brasileiros são muito puros!